O mal e o bem



Você sabe o que é o mal?
O mal é a ausência do bem.

Fala-se tanto do mal e de suas diversas consequências.
A guerra, a fome, o abandono, a miséria não são obras de Deus.
Não paramos para pensar nos motivos reais que levam a humanidade a esse verdadeiro caos. Se observarmos, verificaremos que o próprio homem é o autor dos diversos males que assombram a humanidade, devido ao orgulho, à inveja e ao egoísmo que dominam.
O orgulho e a falta de caridade são os maiores responsáveis por tamanhas misérias.
Se cada um fizesse a parte que lhe cabe, minimizando as dores de seus semelhantes, o mundo seria bem melhor.
Muitos sabem reclamar ou criticar, mas na hora de arregaçar as mangas, preferem a comodidade da inércia. Alegam ser um só e que um só não fará diferença. Neste momento me vem à mente a história do beija-flor.
Certo dia, quando a floresta sofria com um grande incêndio, todos os animais fugiram, com exceção de um beija-flor, que ia ao rio pegava uma gota de água voltava e jogava nas chamas, e assim fez por várias vezes. Até que o leão lhe perguntou:
- Você acha que deste jeito vai conseguir apagar o incêndio.
E o beija-flor respondeu: - Posso não apagar o incêndio, mas estou fazendo a minha parte!
E aí me dirão alguns: - Estou doente, nada posso fazer!
Nesse momento me vem à lembrança a história de uma senhora amiga de nosso coração. Ela encontrava-se desenganada pelos médicos, retida ao leito devido a um câncer, e com uma estimativa de vida de seis meses a um ano.
Esta senhora uma vez por semana recebia a visita de um grupo de apoio.
Ela só fazia reclamar da vida e de sua dor.
Certa feita, uma de nossas amigas lhe disse:
- Por que ao invés de ficar reclamando, você faz algo por alguém? Fazer o bem fará sentir-se melhor.
- O que posso fazer se nem me levantar da cama eu posso? Perguntou a senhora.
- Pense! Você encontrará um jeito de ser útil! Retrucou esta nossa amiga.
Naquela noite a senhora quase não dormiu, ficou pensando naquelas palavras.
No dia seguinte, pegou o telefone e começou a ligar para as pessoas que conhecia pedindo donativos para uma instituição de caridade. Foram muitos os donativos, já que se tratava de uma senhora muito bem relacionada. Todos os dias, ela ligava para vários conhecidos a pedir donativos, e de seu leito coordenava tanto o recebimento quanto o encaminhamento destes donativos até a obra social.
Este trabalho tornou-a uma pessoa melhor e mais agradável, pois já não lastimava sua doença. Assim, viveu dois anos a mais que a expectativa dada pelos médicos.
Não é necessário ter uma religião para fazer o bem! É preciso amor no coração e boa vontade!
Você já fez a sua parte hoje?

Amar é querer bem!

Luíza Marques (24/05/2012)