A expulsão da educação cristã das comunidades – exclusão do ensino

Homens com visão de empresa para as igrejas locais, aproveitando-se da fragilidade do sistema jurídico e econômico brasileiro, estão fundando denominações a bel prazer, permitindo-lhes depósitos no exterior, elevado nível de renda de suas famílias. Já não possuímos mais igrejas que capacitam as pessoas a crescem na fé, no conhecimento da Bíblia e da vida. Ao invés de pastores-professores os salões são ocupados por jovens desempregados, alguns que não estão protegidos pelas leis trabalhistas, que estão vendo toda a sorte de misticismo eclético, vendendo sensacionalismo, linguajar desequilibrado, oferecendo as pessoas o nome empresarial das comunidades. Foi-se o tempo em que se costumava ouvir dos pastores, procure uma igreja evangélica mais próxima de sua casa.

Ao se prestarem a manipulação das pessoas, estes pastores ou apresentadores, ocupam tempo nos meios de comunicação sem mencionar um trecho das Escrituras, sem fazer a exposição histórica e espiritual de qualquer passagem bíblica, pois além de desconhecerem-nas, estão ali para vender um produto religioso, específico de sua denominação. Este produto não inclui ensino substancial da Palavra de Deus, não trabalha valores e desafios do cotidiano, não valoriza a história da fé do povo de Deus.

Muito provavelmente, estes homens com suas famílias, chegam em seus lares, e jamais abrem a Bíblia para estudar. Eles se acham habilitados para discorrerem sobre prosperidade, as fantasias do demonismo, menos sobre conteúdos de doutrinas biblicas. O resultado disso é a guerra por audiência e por pseudo-milagres nas emissoras de televisão. Afinal, a arrecadação é mais importante que a instrução. Enquanto Jesus Cristo disse que “a verdade liberta”, é claro que se tem que evitar tudo, principalmente as Escrituras, pois se forem estudadas, não permitirão de de sã consciência, as pessoas permaneçam sendo exploradas nestes recintos de desrespeito ao ser humano.