OS PRIMEIROS HABITANTES DA TERRA

OS PRIMEIROS HABITANTES DA TERRA

“É doloroso, para o espírito que parte, deixar problemas pendentes; a sensação de frustração no Mais Além é extremamente desagradável... Por este motivo, muitos evitam escrever aos seus familiares na Terra, pois a palavra deles não seria uma palavra capaz de consolar”. (Chico Xavier).

No dia em que Deus criou Adão o fez à sua imagem e semelhança; macho e fêmea os criou; os abençoou e os chamou homens no dia em que os criou. (Gênesis 2: 01). Alguns historiadores baseados nos livros apócrifos e, proscritos dizem que a primeira mulher se chamava Lilith, e não Eva. Com esta resolução Lilith se tornou uma personagem muito controversa, proporcionando paradoxos na visão do feminino na história da humanidade. Temos outra visão a respeito de mais uma celeuma criada pela Igreja Católica, que através dos Concílios aprovaram aquilo que mais lhes convinha. Adão e Eva tiveram 60 filhos?

As Santas Escrituras não citam a quantidade, relatando apenas que: “Depois que gerou a Seth, viveu Adão 830 anos: e teve filhos e filhas”. (Gn. 5:4). Não podemos deixar de lado a tradição judaica, os livros apócrifos (não inspirados), relatam que o primeiro casal teve 27 varões e 33 varoas, destacando-se entre eles Siamek, o filho querido de Adão. E Lilith, a filha mais velha, amasiada com Caim, seu irmão. Lilith foi a mães de Enoque (Gn 4:17).

Portanto, a mulher de Caim era sua própria irmã, Lilith. Se Lilith se amasiou com seu irmão formando a geração de Caim, ela não poderia ser a primeira mulher, criado por Deus. A figura mítica de Lilith serve para ilustrar a passagem, quando a Grande Deusa é vilipendiada do seu trono e metamorfoseada em consorte do demônio e símbolo do mal; em qua a noite escura com seus mistérios passa a ser temida e não mais celebrada.

Em Genesis é visto, que no começo era a Grande Deusa e a Grande Deusa era a Terra e a Terra era a Grande Deusa. Seu culto perdeu-se nos tempos pré-históricos e sua presença durou milhares de anos. A história fica vaga quando se extermina o nome de Eva e torna relevante o nome de Lilith. Adorada a figura mítica dominante no mundo agrário da antiga Mesopotâmia, do Egito e dos primitivos sistemas de plantio. Assim a personificação da energia que dá origem às formas e as alimenta é essencialmente feminina. Com o passar dos tempos, a Deusa-mãe foi sobrepujada e superada pelo mais patriarcal dos arquétipos - Javé (Yaweeh), Deus-Pai ou Alá.

Este arquétipo patriarcal aperfeiçoou-se nos mundos judaico, cristão e muçulmano. Alguns aspectos da Deusa-mãe, entretanto ainda permaneceram, mas de forma controlada, seu culto subjaz na imagem de Maria, "Mãe de Deus". São algumas Madonas Negras, de antigos santuários, que ainda nos dão testemunho da Deusa-mãe, essas imagens nos remetem em especial à figura de Ísis. Aliás, a imagem de Maria segurando seu filho e o amamentando (Galactotrofusa) é inspirada na de Ísis amamentando Hórus, essa seria a figura original em que a imagem cristã se inspirou. Lilith representava um aspecto da Grande Deusa.

Se a cultura judaica considera Lilith como a primeira mulher o que representa a figura de Eva que está em inserção na Bíblia. O nome de Lilith tem raízes semíticas e indo-europeias, ligadas às palavras "lil" que significa vento e ar, e também às palavras sumérias "lulti" (lascívia) e a palavra hebraica "lail" (noite). Ela era venerada sob os nomes de Lilitu, Lilu, Ardat Lili e Lamaschtu. A mitologia judaica coloca-a em domínios mais obscuros, como um demônio feminino do mal, a adequada companheira de Satã, que tenta os homens, assassina as criancinhas no berço, e ainda por cima é uma sugadora de sangue. Lilith seria assim o vento ardente que segundo a crença popular, punha as mulheres em febre logo após o parto, matando-as assim como a seus filhos.

Também não é incomum que se confunda Lilith com Ishtar ou até mesmo com Ísis pela ligação destas com a morte. Segundo a tradição o culto à Lilith também possuiria relações com o período mestrual, por isso as mulheres a cultuavam durante a Lua Nova, pois em muitas culturas era comum associar as fases da lua com a mulher, quando a Lua Nova chegava costumava-se dizer que a Deusa estava com as regras. Assim, o período normalmente dedicado a Lilith, naquela época, era exatamente o período menstrual. Como denotamos existe uma confusão bem destacada entre as figuras femininas de Lilith e Eva. Na realidade conforme frisa o Antigo Testamento (AT), o nome da primeira mulher e Eva e não Lilith, sendo Lilith filha de Adão e Eva que se amasiou com seu irmão Caim, depois da morte de Abel, e por ordem de Deus foi destinado à cidade de Node.

Se nós afirmássemos de que Deus foi apenas o arquitetador do planeta Terra e, que a missão da criação do planeta ficou na responsabilidade do Cristo, que já existia no mundo espiritual e era sempre acompanhado por mais de mil Espíritos Superiores. O que você diria? Não é de se espantar que Cristo era conhecido como Cristo Planetário. “Enquanto as penosas transições do século XX se anunciam ao tinido sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes reconstruções do porvir”.

O determinismo do amor e do bem é a lei de todo Universo e a alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida melhor. O pior de todas as dúvidas é saber que jamais a Igreja Católica nos passou de forma correta o que aprendemos em termos de religião. Mas, as tradições do Mundo Espiritual nos direcionam a todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma comunidade de Espíritos Puros e eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de Espíritos Puros, da qual Jesus é um dos membros divinos, já se reuniram por duas vezes até os dias atuais.

A primeira quando a Terra se liberava da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no tempo e no espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, a segunda vez em que os Espíritos Puros estiveram reunidos foi quando Cristo viria à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal de seu Evangelho de amor e redenção. Tem muita coisa para ser mostrada entre 3.000 e 2.500 A.C., quando os sumerianos passaram a ter contatos com culturas patriarcais, onde ocorre a passagem da concepção religiosa matriarcal.

Os primeiros tempos do orbe terrestre. Que força sobre-humana pode manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida por milênios de milênios. Distando do sol... 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta. No começa a Terra apresentava um temperatura de 2.000 graus e era coberta de uma matéria gelatinosa chamada de protoplasma.

A criação da Lua, a solidificação da matéria, o Divino Escultor, O verbo na Criação Terrestre, as construções celulares, os primeiros habitantes da Terra, a elaboração paciente das formas, as formas intermediárias da Natureza, os ensaios assombrosos, Os antepassados do homem, a grande transição e o sistema de Capela. O primeiro ser vivo a habitar a Terra não foi o homem e sim as células albuminoides, as amebas e todas as organizações unicelulares, isoladas e livres, que se multiplicam prodigiosamente na temperatura tépida do oceano.

O nosso raciocínio ansioso procura os legítimos antepassados das criaturas humanas nessa imensa vastidão do proscênio da evolução anímica. Onde está Adão com a sua queda do Paraíso? Adão e Eva constituem uma lembrança dos espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas. Um mundo de transições, espíritos exilados na Terra, fixação dos caracteres raciais, origem das raças brancas, Quatro grandes povos, as promessas do Cristo.

Na realidade nós somos descendentes de espíritos degredados de Capela da Constelação de Cocheiro ou Cabra. Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros. Emmaneul na psicografia de Francisco de Paula Cândido Xavier nos informa, eis porque as epopeias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário. Os enviados do infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias.

Na Pérsia (atual Irã), idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos no caminho do porvir; na índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o Sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel., durante muito tempo, ou muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes. Os Egípcios, a ciência secreta, p politeísmo simbólico, o culto da morte e a metempsicose, os egípcios e as ciências psíquicas, as pirâmides, a redenção, os arianos puros, o expansionismo dos árias, os mahatmas e as castas, os rajás e os párias, em face de Jesus.

A família indo europeia e as migrações sucessivas; a ausência de notícias históricas, a grande virtude dos árias europeus, o Mediterrâneo e o Mar do Norte, os nórdicos e os mediterrâneos, origem do racionalismo, as advertências do Cristo. O Povo de Israel (Israel), Moisés, O Judaísmo e o Cristianismo, o monoteísmo, a escolha de Israel, a incompreensão do Judaísmo. A China Milenária; a cristalização das ideias chinesas; Fo-Hi, Confúcio e Lao-Tsé; o nirvana; a China Atual; a edificação do Evangelho; as grandes religiões do passado – As primeiras organizações religiosas: As raças adâmicas, a Gênese das crenças religiosas, a unidade substancial das religiões, as revelações gradativas, preparação do Cristianismo, o Cristo inconfundível. A Grécia e a missão de Sócrates nas vésperas da maioridade terrestre. Atenas e Espartas, experiências necessárias.

A Grécia, Sócrates, os discípulos, provação coletiva da Grécia. Roma – o povo etrusco. Primórdios de Roma, influências decisivas, os patrícios e os plebeus, a família romana, as guerras e a maioridade terrestre, nas vésperas do Senhor. A vinda de Jesus – A manjedoura. O Cristo e os essênios, cumprimento das profecias de Israel, a grande lição, a palavra divina, crepúsculo de uma civilização, o exemplo de Cristo, O Império Romana e seus desvios – Os abusos da autoridade e do poder, os chefes de Roma, o século de Augusto, transição de uma época, provações coletivas dos judeus e dos romanos, fim da vaidade humana. A edificação Cristã. Os primeiros cristãos, a propagação do Cristianismo, a redação dos textos definitivos, a missão de Paulo, o Apocalipse de João, identificação da besta apocalíptica, o roteiro da luz e do amor. A Evolução do Cristianismo. Penosos compromissos romanos, os mártires, os apologistas, o jejum e a oração, Constantino e o papado. A Igreja e a Invasão dos bárbaros. Vitórias do Cristianismo – Primórdios do catolicismo, a Igreja de Roma, a destruição do império, a invasão dos bárbaros, razões da Idade Média, mestres do amor e da virtude.

A Igreja Medieval – Os mensageiros de Jesus. O império Bizantino, o Islamismo, As guerras do Islã, Carlos Magno. O Feudalismo – razões do Feudalismo. Os abusos do poder religioso. Fases da Igreja Católica: Gregório VII, as advertências de Jesus, Francisco de Assis, os franciscanos, a Inquisição e a obra do papado. As Cruzadas e o fim da Idade Média. As primeiras Cruzadas. Fim das Cruzadas, o esforço dos emissários de Cristo, pobreza intelectual. Renascimento – Transmigração de povos, fim da Idade Média. Renascença do Mundo. Movimentos regeneradores – Missão da América, p plano invisível e a colonização do Novo Mundo, apogeu da Renascença, renascença religiosa, a Companhia de Jesus, ação do Jesuitismo.

As Lutas da Reforma, a invencível armada, guerras religiosas, a França e a Inglaterra, refúgio da América, os enciclopedistas, a independência americana. A Revolução Francesa. A França no século XVIII. Época das Sombras, contra os excessos da revolução, período do terror. A Constituição, Napoleão Bonaparte, Allan Kardec. Depois da Revolução: independência política da América, Allan Kardec e seus colaboradores, as ciências sociais, a tarefa do missionário, provações coletivas na França, provações da Igreja.

O Espiritismo e as Grandes Transições: a extinção do cativeiro. O Socialismo, restabelecimento da verdade, defecção da Igreja Católica, lutas renovadoras, a América e o futuro. Jesus. O Evangelho e o Futuro. Aqui enumeramos diversas fases da nossa vida, a evolução, o crescimento das cidades, as religiões, a luta pelo poder, a diversificação das religiões. Se Cristo veio pregar a paz e o amor, a fraternidade e a caridade, por que existem falsos religiosos que aproveitam a fraqueza dos homens despreparados e se deixam levar por uma lavagem cerebral que tem um único intuito, o acúmulo do vil metal. O pior tudo em nome de Deus e em nome do Cristo Salvador. Como estamos vivendo num mundo de provas e expiações os que agem assim se não forem punidos aqui na terra, com certeza pagarão quando passarem do aqui para o além.

Muitas religiões que no futuro e no passado tiveram como ponto forte a violência, a morte como castigo através da Santa Inquisição terá que trabalhar bastante em prol dos fracos e oprimidos terão que reverter o quadro negro do passado e o que fazem hoje, ainda é muito pouco. Os árabes palestinos dos atuais conflitos com Israel querem a devolução de Jerusalém para transformá-la num santuário islâmico, pois, segundo a tradição dos filhos de Ismael, o profeta Maomé, na noite da fuga de Meca para Medina, evento conhecido por Hégira, amarrou seu cavalo, de nome Al-Burak, ao lado da atual Mesquita de Omar, enquanto orava.

Por essa razão, a Cidade santa de Jerusalém deve ser entregue aos muçulmanos, posto que o cavalo sagrado pisou seus ungidos cascos naquela Bendita e Sacrossanta Cidade do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Onde os cristãos erraram, onde a Igreja Católica falhou? Fica a resposta com os leitores. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA AVSPE- DA UBT- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 22/06/2012
Código do texto: T3739464
Classificação de conteúdo: seguro