APARIÇÕES FALSAS
APARIÇÕES FALSAS
Não há mais necessidade de aparições teofânicas, visões etc, por uma questão lógica. Antes de Jesus vir ao mundo havia necessidade de se manifestar aos homens de várias formas (anjos, nuvens, voz, vento, etc). Agora, não há mais razão de ser destas manifestações. Jesus é o ápice das revelações de Deus! Nele se completaram as Escrituras e se cumpriram as profecias.
Antes de seu nascimento e encarnação havia expectativa do povo de Deus e necessidade de cumprimento de promessas reveladas na Palavra. Agora, não há mais motivos.
Antes, Deus quis visitar o seu povo, antecipadamente, em caráter de aviso, de alerta, informando que Ele estava presente com os que o temiam, Nele criam e obedeciam.
Suas visitas rápidas e miraculosas a este mundo, antes de seu nascimento, reveladas no Velho Testamento, eram as suas manifestações teofânicas, um “flash”, para deixar na memória do povo, as imagens do futuro que ainda não surgira, querendo dizer, para a humanidade, com tais aparições, que viria para ficar, se encarnar e conviver com os homens de forma mais íntima, completa, revelada e humanizada, como aconteceu com Jesus. Agora, não virá para esse fim.
Na sua primeira vinda, dividiu a história ao meio, em duas partes: antes e depois de Cristo. (a.C. e d.C.).
Comparo com um fato simples e lógico pela charada que vulgarmente se faz costumeiramente: “Até quando alguém entra na floresta? E a partir de quando este alguém sai dela?”. A resposta é clara: “Até o meio. Do início ao meio alguém “entra”; do meio em diante, considera-se que está saindo da floresta”. É o óbvio até para uma criança mais inteligente entender!
Por essa razão, comparando com as manifestações de Cristo aos homens com a charada acima, concluímos que enquanto seu nascimento (que é o meio, o marco divisório da história da humanidade) não se deu, Ele aparecia provisória e realmente. Agora, a partir do “marco zero” de toda a história humana, Ele já não aparece. (Está presente na pessoa do Espírito Santo, seu preposto bíblico e genuíno vigário na terra, já que o substituto de Deus (Filho), só pode ser Deus (Espírito). Isto está assaz evidente no Evangelho de João, nos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas neo-testamentárias. A sua próxima vinda não será para ficar, nem para mostrar exibicionismo, que tem como objetivo principal o de conquistar ou reconquistar fiéis desgarrados, mas para levar os seus, ganhos com seu sangue na cruz do Calvário, para a eternidade!
Qualquer “aparição” que se proclama por aí, são meras propagandas ou “engodos”, tentando comprar a boa fé de muitos e também tentando arrebanhar multidões de massas ignaras, desconhecendo por completo as disposições das sagradas escrituras a este respeito, principalmente sobre o aspecto doutrinário.
Muniz Freire, 20 de dezembro de 2.003.
Fernandinho do forum