As sete pragas do Egito


Eu acho que as sete pragas do Egito foi um péssimo exemplo para o mundo dois milênios depois.
E foi, ou teria sido, quando mais uma vez, Deus (ou aquele que dizem ser Deus) teria agido de forma unilateral, protegendo os Judeus dos Egípcios para que eles pudessem retornar à terra prometida ou coisa assim.

Hoje, os Egípcios que fazem parte do mundo Árabe (também e certamente filhos de Deus e donos do ouro negro, portanto a terra prometida deve estar é por lá. rsssssss), são os eternos demônios contra os bonzinhos filhos de Deus, os Israelitas, que aliás ao escreverem a Bíblia se encheram de elogios e nós, o resto do mundo os bastardos acreditamos em tudo aquilo que eles "testemunharam".

Mas, verdade ou não, certo é que depois daquela crise violenta de abastecimento quando o Rio Nilo secou, como secam todos os grandes rios até hoje, a humanidade temerosa por uma nova praga, se precaveu inventando um punhado de técnicas de armazenamento e dividindo os alimentos em perecíveis e não perecíveis. Se eles imaginasse que o Rio Amazonas já existia, como também o Mississipi lá no norte da America, talvez não tivesse ficados tão preocupados.

E foi assim que, ao longo do tempo, inventamos os enlatados e os sistemas de irrigação modernos permitindo que o milho seja produzido por exemplo, o ano inteiro e contra as pragas de Deus, existem inseticidas e os cientistas descobriram os insetos predadores (também criaturas de Deus), aqueles que devoram uns aos outros e então gafanhotos por exemplo, são engolidos por outros insetos e as plantações ficam protegidas e assim a inteligencia do homem usa a propria natureza como defesa.

O resultado foi bom enquanto nós conseguimos manter o equilíbrio entre oferta e procura. Foi ai que veio a ganância dos especuladores, bolsa do futuro e então recursos diversos foram interferindo na produção e na produtividade até que chegamos no ponto crucial do problema da humanidade hoje.

Alta tecnologia, gerando desemprego em massa e superprodução. Temos consumidores vorazes, famintos mas que, não participando do processo produtivo ou não pertencendo a cadeia de distribuição, ficam fora da engrenagem e sem salário, sem renda.

Resultado final: Excesso de produção, custo cada vez menor, oferta cada vez maior, com um grande numero de consumidores em potencial, mas sem dinheiro para consumir.

O mundo vai quebrar de novo, com muita gente rica estocando a produção (incluindo alimentos), com o dinheiro acabando e sem consumidor pra comprar.
Observem os estoques em lojas que se multiplicaram loucamente em shioppings nos ultimos anos, observem os estoques espalhados nas calçadas em nome de camelôs, observem a quantidade de camelodromos que brotaram nas grandes cidades.

Todo mundo tem alguma coisa estocada, guardada pra vender. A impressão que se tem é que se pararmos de produzir roupas e eletros dá pra ficar uns sete anos sem produzir nada, só vendendo. Até noticia, hoje se guarda pro dia seguinte, porque se publicar hoje perde o sentido.

Aqui no Brasil, recentemente, digo assim, porque perto do tempo em que ocorreram as sete pragas, foi ontem, queimamos café no governo de Getulio Vargas, será que hoje o mundo vai ter que torrar a China? E quem será o autor de novo? A America do Norte? Que por acaso abriga a maior colônia judaica de banqueiros e guerreiros do mundo?

E será quando reescreveremos a Bíblia do terceiro milênio?
Enquanto isso a Globo, faz terrorismo dizendo que alguns cientistas já dizem que vai faltar alimento no planeta em breve. Conversa fiada pra boi dormir, quando se sabe que se acabarmos com os grandes latifundios no Brasil, temos terra para dar comida ao mundo inteiro por mais 3 mil anos.
Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 21/05/2012
Reeditado em 21/08/2012
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