As diferenças entre ser Espírita e ser adepto das seitas Afro
Sempre fugi das discussões que envolvem religiões, algumas vezes por cautela e outras por ser um assunto muito polêmico e de difícil interpretação por pessoas que já se abituaram aos costumes milenar impostos a elas por seres acostumados aferirem proveito da inocência alheia. Mas chega um momento da vida que todas as coisas precisam ser esclarecidas, até mesmo porque, criam uma imagem errônea daquilo que gostariam de conhecer, mas por medo e levados por essa ideia ultrapassada, fogem da verdadeira realidade ali existente.
Na verdade o que me levou a escrever esse breve relato, foi de tanto ouvir pessoas que jamais entrou num Centro Espírita Kardecista dizer que somos macumbeiros por falarmos com os Espíritos, falamos sim claro, pois se a Doutrina é dos Espíritos com quem mais haveríamos de falar? Nem por isso somos macumbeiros. Em um Centro Espírita que segue os preceitos do Livro dos Espíritos e tem como base de sua Filosofia de vida O Evangelho Segundo o Espiritismo, você não encontrará mais nada em seu interior a não ser uma mesa com uma tolha branca, porque o branco simplesmente retrata a paz e cadeiras, nada de quadros nada de estátuas . Em suas paredes quando muito você encontrará cartazes divulgando eventos, onde costumamos de forma honesta e ordeira arrecadar fundos, para dar seguimentos os trabalhos de caridades que pregamos, já que vivemos de doações e da generosidade dos cristãos que nos aceitam em seu meio, pois cientes de que também somos seguidores do Cristo.
No Evangelho Segundo o Espiritismo nada mais está contido senão as lições do Grande Mestre Jesus, apenas com interpretações diversas de outras Bíblias, pois é Ele também uma Bíblia com o retrato fiel dos escritos dos quatros evangelistas, Lucas, Marcos, Mateus e João. Somos voltados para a caridade, para o amor ao próximo sem exigir retorno, jamais desejamos o mal como algumas seitas costumam fazer, muito pelo contrário sempre pregamos o bem e se isso for macumba quero continuar fazendo minha sopa domingueira e distribuindo àqueles que passa uma semana nas ruas esperando por esse ato simples, mas desprovido de qualquer interesse de retorno, pena que não posso fazer isso todos os dias, pois preciso trabalhar para o meu e o sustento de minha família. Não condeno quem me chama de macumbeiro sem conhecimento de causa, condeno os que o induziram a este ato, também totalmente cegos diante de uma realidade tão iluminada que é a Doutrina Espírita extraída do pentateuco que nos deixou Allan Kardec.