Deus e o amor
Rubens Tiano
Quando pensamos em Deus, entre tantas coisas, pensamos no Amor. Mas que sentimento é este que vem de Deus e que nos acolhe. Acolhe-nos a ponto de faz com que as nossas misérias desapareçam frente aos olhos amoroso do Pai. Ele nos enxerga amor, pois ele assim o é.
Mas nós não somos puro amor. Não conseguimos enxergar a tudo e a todos com os olhos do amor. Nosso olhar é tendencioso, seletivo, escolhemos, fazemos distinção de uns e de outros, pelo simples fato de que amamos, mas também, queremos ser amados. Ser amado é bom, é. Mas este fato não deve ser a razão primeira de seu amar, caso contrário, não entenderemos o porquê do amor de Deus para conosco. Se a razão do nosso amor se encontra no fato de sermos amados, então não amamos. Assim, seremos puros comerciantes de sentimentos e ações. Fazemos e amamos porque receberemos algo em troca. E qual foi a troca do amor de Jesus por nós senão a dor e a cruz.
Como discípulos, como cristãos, temos que amar a todos, inclusive aqueles que nos odeia. Mas como amar aqueles que nos odeiam se nem mesmo amamos verdadeiramente aqueles que nos amam. As vezes nos sentimos incomodados por nossos familiares por que eles pensam de um forma diferente da nossa, por que ele fala em céu enquanto eu canto o mar. Quantos casais não se olham mais como o primeiro amor. Quantos filhos vêem em seus pais apenas um porto seguro, um caixa forte de lhe oferece dinheiro, roupa, escola e comida e deixa de vê-los com amor respeito.
Se não conseguimos viver este amor dentro de uma situação concreta, como poderemos então amar a Deus, e amá-lo sob todas as coisas.
Então ame, para poder amar a Deus. Por outro lado Deus sempre o amou. Um amor que está acima de nossas forças, de nosso olhar, de nosso querer.