Resposta a um fanático

Caro religioso de Goiás ou de tantos outros lugares onde as pequenas igrejas pipocam em esquinas e brotam como xuxú para que os inflamados e novos apostolos busquem o seu lugar ao sol, arrecadando dizimos por conta propria, ao invès de serem fiéis guardeões de igrejas maiores como a IURd, a Mundial, ou desse tal Silas Malafaia e tantos outros espertos.

quando eu digo "Deus dorme, ou está dormindo" é uma brincadeira pesada que faço com aqueles que crêem, pois no que concerne à minha pessoa, sequer me considero um filho deste Deus que você prega, pois o acharia com certeza, além de dorminhoco, muito esquisito e cheio de preferências. Com todo respeito aos que têm fé, repito, Jamais curtiria um Deus assim e jamais mergulharia num fanatismo similar ao seu, visto que não parto do principio que a bíblia seja realmente um livro serio e digno de confiança.

A bíblia foi escrita por homens comuns, mercenários, arrecadadores de dízimos ontem no passado, no medievo e hoje também de forma até mais cruel e comercial.

Não se iluda, todos os pastores são iguais, querem dinheiro para o seu sustento e seu próprio bolso. Pastores são comerciantes da fé, vendem a vida depois da morte, não querem mais nada a não ser o seu conforto pessoal e aqueles que ficam a mercê de suas palavras, apenas jogam dinheiro fora e são completamente iludidos em sua boa fé, como pode ser o seu caso.

Quem é rico e acha que ficou rico por causa da benção de um Deus, ainda vá lá, porque o dinheiro que ele dá não vai fazer falta, mesmo porque todos esses crentes fanáticos contribuintes de pequenas igrejas, as freqüentam muito mais por vaidade e para se exibir, mostrar sua pujança financeira e econômica, eles tem necessidade disso. Mesmo porque em sua grande maioria sonegam muitos impostos do Governo (rsssss) e nada demais repassar um pouquinho, ainda que um percentual quase imperceptível para os mais humildes, carregando cestas básicas em suas caminhonetes de luxo, para fazer o bem e assim acham que podem descarregar a consciência pesada.

Quanto à grande maioria dos freqüentadores, os humildes - 95%, vão lá mesmo, pobres coitados para se ajoelharem ou estenderem as duas mãos pra cima, emocionados, chorando e implorando a um Deus (que não existe e nunca existiu), ajuda e socorro para seus desesperos e jamais tiveram força para reagir, pensar, e acordar para o fato de que tudo que eles conseguirem para sair dessa situação terá sido ou por ajuda de alguma pessoa boa, caridosa, ou pelo seu próprio esforço em sair daquele buraco.

O tempo mostra que Deus não é e nunca foi e nunca será tão eficiente ao ponto de resolver todos os problemas que afligem a humanidade. Tanto que, se fosse assim, não haveria fome, guerras e tanta miséria e tanto analfabetismo fatores de desequilíbrio social que igrejas exploram e muito bem.

Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 26/03/2012
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