Diferenças entre Bispo, Presbítero e Pastor
No Novo Testamento temos três títulos que expressam o Ministério Pastoral. Não são três categorias de ministros, como vemos em algumas denominações. Os títulos expressam, na verdade, as três faces bíblicas de um mesmo Ministério, em suas variadas funções.
Quando chamamos a um ministro de Presbítero, temos a deferência de um termo de dignidade. O Presbítero é o ancião. Os anciãos mereceram sempre respeito, em virtude de suas experiências da vida. Não só respeito, mas honra também. O termo é retratado em Atos 11: 30. Estes homens desempenharam funções pastorais na Palavra de Deus, na realização de Batismos, na celebração da ceia do Senhor e tudo mais.
Por outro lado, ao nos dirigirmos ao ministro como Bispo, o foco do termo está na superintendência. O Bispo é o ministro como administrador, como curador. O termo vem do grupo “episkopos”. Não se encontra no Novo Testamento o uso do vocábulo Bispo no sentido de um oficial eclesiástico que tenha autoridade sobre os outros Ministros do Evangelho. O Bispo, enquanto Pastor tem a responsabilidade assegurar que o serviço, na casa da do Senhor, seja feito com esmero.
Por fim temos o ministro como Pastor, um termo que se reveste de um caráter de ternura. O nome mais antigo é o de presbítero, mas o que mais se arraigou é o de Pastor, embora ocorra apenas uma vez, na epístola aos efésios, com a significação que conhecemos.
O fato de este termo ter se popularizado mais apenas denota que os termos “bispo” e “presbítero” se depreciaram. “Bispo” passou a ser um oficial superior aos pastores em algumas denominações. E “presbítero” tornou-se um oficial inferior ao pastor em outras.