Perdoar... Até quando?

Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete. (Jesus)

Jesus nos afirmou que devemos perdoar não sete vezes, mas sim setenta vezes sete. Ou seja perdoar... Sempre

E como nós estamos neste contexto? Já sabemos perdoar de verdade, esquecer todo o mal recebido, ou ainda impomos condições para perdoar?

Muitas vezes pensamos e acreditamos que perdoamos e dizemos: Eu te perdôo, mas não quero te ver nunca mais, ou então: Eu te perdôo e deseja secretamente todo o mal para aquele que acredita ser o seu ofensor, eu te perdôo apenas desta vez, mas não terá uma próxima, ou eu te perdoa, mas se me encontrares na rua, nem passa perto de mim, ou eu não tenho nada a te perdoar, apenas Deus é capaz de te perdoar

Muitas vezes afirmamos que perdoamos e assim que temos uma oportunidade lembramos para pessoa a falta cometida.

E inúmeras são as justificativas que encontramos para não perdoar aquilo que consideramos imperdoável

Em nossas falhas e imperfeições aceitamos a ofensa de amigos, conhecidos, família e assim deixamos nosso coração ficar envenenado pela raiva, ódio, desejo de vingança e muitas relações acabam se rompendo por não existir o perdão

Quantas família se separam por não saberem perdoar? Pessoas que se amam que não conseguem se perdoar, amigos que se separam, mortes que acontecem e variadas e diversas são as situações.

Esquecemos nesta história que ninguém prejudica o outro, mas apenas a si mesma

Então, por que aceitamos a ofensa?

Estamos no momento de aprendermos a perdoar todo o mal, toda ofensa

Perdoar é libertar o coração de energias enfermas e deletérias

Perdoar é amar e aceitar as enfermidades do ofensor

Perdoar é se reconciliar com todos

Perdoar é entender o ofensor

Perdão... Eficaz remédio para o ofendido e o ofensor