NÃO CONCORDAR, NÃO É DESRESPEITAR - Ponto de vista religioso

Carta-resposta a Slaker Cortez, nesse espaço

Respeite então também quem não concorda com você, pois discutir respeitosamente é outra coisa completamente diferente de simplesmente querer impor suas idéias e achar sempre que o outro por não concordar, o estaria desrespeitando.

Pode-se separar perfeitamente o amor da namorada que o traiu, porque o amor é uma coisa mais ampla, ele pode continuar até mesmo com a traição, que pode ser de um amigo, uma amiga, um filho, um sócio e isso não impede que o outrem se abstenha do amor ou amizade que dedicou ao traidor durante toda a vida. E no amor houve uma história real, um contato físico, um estrago emocional ou algo que mesmo tendo acabado e terminado, deixou boas lembranças.

Quanto a relação Deus e igreja, essas duas instituições pode-se dizer que estão atreladas e se um morrer, o outro morre. Não existiria igrejas sem um Deus pra adorar e Deuses não existiriam se hão houvessem criados por profetas e apóstolos que pregam a salvação e escrevem suas estórias para se perpetuarem através de milênios, e bom que se diga, no inicio (medievo) isso seria plausível, porque a humanidade se sentia muito insegura, hoje não precisamos de Deuses e sequer de igrejas: Hoje temos GPS, celulares, hospitais, médicos e remédios eficientes para nos socorrer nos momentos de desespero e aflição. Qual Deus? Apontem-me com sinceridade, pode ser mais eficiente que um bom cirurgião ou um psicólogo ou um dedicado soldado da gloriosa corporação do corpo de bombeiros que salva uma criança do incêndio ou um pobre favelado enterrado sob barrancos deslizantes.

Se aqueles que crêem pensassem um pouco mais, começariam a questionar tantas coisas ruins acontecendo com o próximo, mas ele sendo religioso é induzido egoisticamente a agradecer sempre, porque não acontece com ele.

Isso é um comodismo absurdo, crer em deus porque nada de ruim acontece com você, mas quando isso ocorre é possível então que não ficando pra contar a história e reclamar de deus, a gente possa considerar uma queima de arquivo divino. Muito eficiente.

Estou sendo desrespeitoso? – Não. Estou apenas exercendo o meu direito de pensar.

É verdade que a igreja não seja um remédio para nada, mas não é verdade que a farmácia não o tenha, pois lá você encontra a cura para muitos males se o receituário do médico estiver correto.

Ninguém devolve a vida a alguém que esteja morto, muito menos uma farmácia, mas o remédio que lá está ao contrário do falso milagreiro invocado em igrejas, não cura nada e nem faz milagres. Mentem descaradamente e as muletas que são jogadas pro alto, nunca foram usadas de fato por aquela pessoa e se foram, já poderiam de fato estarem aposentadas há algum tempo e para iludir os incautos dentro de uma igreja e, em nome de um Deus, o seu desuso foi protelado a troco com certeza de uma remuneração suja.

A igreja é a casa dos demônios e os ateus são os anjos que lá não entram. A igreja é e tem sido através dos séculos uma coletoria de dinheiro para alimentar os sonhos daqueles que querem comprar a vida depois da morte. Esse comportamento foi mais formal, mais decente, mas dissimulado por igrejas mais tradicionais como as católicas e pentecostais aqui no ocidente. Em outras partes do mundo, o objetivo sempre foi o mesmo e houve um tempo em que eles tinham uma influencia muito maior no poder. Mais ou menos igual a Rainha da Inglaterra que só existe pra “inglez ver”, funcionam hoje os Papas do Vaticano, que já tiveram uma influencia muito maior sobre governantes do mundo ocidental.

Até hoje não ficou provado que deus teria dito alguma palavra, dessas que constam na bíblia e que os religiosos atribuem a ele, pois nem mesmo existem provas da existência de um deus, quanto mais de suas palavras.

Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 18/02/2012
Reeditado em 18/02/2012
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