GOTAS DE OTIMISMO

GOTAS DE OTIMISMO

“Seja sempre otimista, confiante. Veja à frente algo bom, uma saída, uma solução e nunca se entregue ao que só pode infelicitar você. Você pode fazem bem feito. A boa intenção valoriza o que você faz. Você viverá para sempre.” (Lourival Lopes).

Ao citarmos o nome gotas de otimismo, nos lembramos de pronto do grande Carlos Torres Pastorino com seu livro de aconselhamentos e autoestima, “Otimismo em Gotas”. Um pequeno livro, mas de grande conteúdo espiritual. Há muito tempo escutamos palavras de irmãos de crença de que a Bíblia seria um livro sagrado, no entanto, não querendo desmerecer essa grande obra tem no nosso ponto de vista o respeito necessário. A nossa contestação tem respaldo na crença popular de que tudo que é sagrado não se mexe e nem se profana. A Bíblia no decorrer do tempo, através de inúmeras traduções foi virtualmente modificada em muitos aspectos.

É um livro que traz em seu bojo grandes ensinamentos, e não podemos deixar de citar a importância do Novo Testamento para os cristãos. Mesmo assim, dos 73 livros que compõem a original, foram subtraídos sete livros por uma religião cristã. Uma seita, que se diz religião e usa a Bíblia em seus ensinamentos alterou o livro por 148 vezes. Nesse aspecto podemos dizer sem medo de errar que o livro epigrafado não é a palavra de Deus. Sendo Jesus Cristo, filho de Deus, e único Espírito Puro a pisar o Orbe Terrestre, nas suas pregações ele nos repassou muitos ensinamentos advindos do Pai Maior.

Pelas noções dogmáticas repassadas pela ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), Jesus foi gerado por obra é graça do Espírito Santo. Como o nosso bondoso Deus não derroga as suas leis, mesmo podendo se assim quisesse, Ele com esse ato teria condenado o sexo como procriação. Se o Mestre Jesus nasceu de uma relação sexual normal, esse ato divino procriativo não diminuiria as virtudes de Maria, a sua mãe. O Evangelho diz que o nascimento de Jesus fora predito a Maria por um espírito materializado. (Lucas . 1/26-38). Um espírito materializado aparece a Zacarias, para avisar sobre o nascimento do Precursor de Jesus. (Lucas 1/11).

Convém salientarmos que Lucas nunca viu Jesus e nem conviveu com ele, mas quem teria repassado a vida do Mestre para Lucas? Estudando a vida do papado da ICAR, com certeza todos irão se assustar com determinados integrantes desse papado e dos dogmas por eles criados. Não estamos aqui a condenar ninguém, pois não temos culpa de termos aprendido quase tudo errado. Existindo mais de cem evangelhos escritos, porque escolheram os de Lucas e Marcos que nunca conviveram com Jesus? Pedro, João e Tiago, os apóstolos preferidos do Mestre teriam sido discriminados pela igreja em alusão?

Deixo a resposta com os leitores. Quem lê o Credo nota que Jesus é Deus, quando na frase está inserida a sentença: “Santa Maria mãe de Deus, nosso Senhor”, no entanto Jesus não possui deidade, essa designação é referente ao Pai Maior, nosso boníssimo Deus. Em 325 no Concílio de Nicéia, 318 bispos reuniram-se para debater as mais controversas questões concernentes à igreja, tais como o dogma da Trindade, o Credo dos Apóstolos e a expulsão do primeiro herege de peso, Ário de Alexandria. Nem os primeiros seguidores de Jesus foram chamados de cristãos, e sim seguidores do caminho. Após a conversão de Paulo é que os seguidores do Mestre passaram a ser chamados de cristãos.

Jesus sendo filho natural de José e Maria não afetaria em nada a sua missão, pois Cristo já existia no mundo espiritual, e esse respaldo toma força quando Paulo em suas epístolas afirma que no mundo espiritual não existe lugar para carne e sangue. Quem para lá segue vai através de um corpo que ele nominou de “Corpo Espiritual”. O pior é que ainda hoje a igreja e seus membros continuam pregando os ensinamentos repassados pelos papas de antanho.

Nascer de um virgem e por obra e graça de um “Espírito Santo”, era crença dos Persas, dos Egípcios e quiçá dos gregos, pois Ciro e Faraós tiveram esse mesmo pensamento. Para os cristãos protestantes, Maria é vista como uma mulher de alto mérito, respeitosa por ter vivido uma vida exemplar segundo os propósitos de Deus, porém, sendo ela cheia da Graça (aqui, o significado da palavra "graça" como algo não merecido, dado gratuitamente), era uma mulher comum, escolhida dentre outras para dar à luz ao Messias.

Não se acredita, no protestantismo, que Maria seja a Mãe de Deus, no sentido estrito do termo, pois a natureza divina de Cristo é anterior à existência de Maria. Mas sim, que Deus se fez homem através de sua mãe, cumprindo o que tinha sido profetizado pelo profeta Isaías (Isaías 7:14). Vejam o que afirmam de Ciro: “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, a fim de que se cumprisse a profecia do Senhor, posta na boca de Jeremias, o Senhor excitou o espírito de Ciro, rei da Pérsia, e este mandou fazer em todo o seu reino, à viva voz e também por escrito, a proclamação seguinte: (II Crônicas 36,22) http://www.bibliacatolica.com.br/busca/01/1/Persia#ixzz1kxqNaoRH)-

Em Marcos 6:3 vemos o seguinte: "Não é este o carpinteiro, o Filho de Maria, o irmão de Tiago, e José, de Judas e de Simão? E não são suas irmãs aqui entre nós? E escandalizavam-se dele." ( Grifo nosso). Novamente, o próprio contexto da Escritura revela que se trata de falar sobre a família de sangue de Jesus! Em outras palavras, Jesus, Filho de Maria; irmão de Tiago e José; e Ele também tinha irmãs. É a identificação de uma família de sangue, e seria tortuoso da escritura para negar isso.

Se nós vamos dizer que o irmão palavra não significa realmente seus irmãos, temos que dizer também que Mãe palavra não significa realmente Maria foi Mãe de Jesus. Para ele é a mesma palavra que foi usada em Mateus 27:56 dizendo Maria foi a Mãe de Tiago e de José. E por isso é absolutamente ridículo de acreditar Maria não era a Mãe de Tiago e de José. Continuando com as citações de Ciro: Assim fala Ciro, rei da Pérsia: o Senhor, Deus do céu, deu-me todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe construir um templo em Jerusalém, que está na terra de Judá.

Todo aquele dentre vós que for de seu povo, esteja seu Deus com ele, e que ele para lá se dirija! (II Crônicas 36,23). Assim fala Ciro, rei da Pérsia: o Senhor, Deus do céu, deu-me todos os reinos da terra, e encarregou-me de construir-lhe um templo em Jerusalém, que fica na terra de Judá. (Esdras 1,2). Nós estamos precisando de muitas gotas de otimismo, pois toda essa “confusão” foi criada por Esdras e São Jerônimo responsáveis pelas traduções bíblicas. Nós cristãos que somos jamais aceitaríamos a versão de que Jesus tenha sido um plágio, o deus cristão.

(Tais alegações se dão devido a enormes “semelhanças” entre informações que temos a respeito de diversos “deuses mistérios”, como Mitra( persa-romano); Horus(egípcio); Dionísio grego); Krishna(hindu – indiano); Attis (Frígia – Roma), dentre outros.( grifo nosso). A alegação dos críticos é que Jesus é mero plágio destes mitos, mesclado com informações reais (fatos) acontecidos há dois milênios atrás aproximadamente. Vamos analisar detalhadamente cada característica presente nestes deuses e compará-los com Jesus. Não precisaríamos de nenhuma análise, pois Jesus realmente existiu e negar a sua existência, seria negar o próprio Deus. Será que temos que pagar por alguns vexames quando algum incrédulo nos repassa tais afirmações?

Estamos isentos de culpas é vero, mas as incertezas que surgem na vida hominal ficam por conta das histórias que nos repassaram através dos tempos. Jesus não teria deixado nada escrito, não teria criado nenhuma religião, no entanto nascemos com fé, um dom divino e mesmo sem termos participado da história, nem conhecermos o perfil do Mestre, nem sabermos a forma do Onipotente, Onipresente e do Oniciente, cremos. E isso é o mais importante para nós cristãos. Uma desavença aqui, outra acolá, mas a espiritualidade divina está aí para dirimir todas as dúvidas. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA AVSPE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 30/01/2012
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