As faces de um Pastor - caráter no Ministério

O êxito no ministério está fundamentalmente ligado ao caráter santificado do ministro. Logo, é exigido que a vida do ministro seja autentica e transparente aos olhos dos discípulos. Dentre as facetas que refletem este caráter imaculado, espelho do caráter de Cristo, podemos destacar:

O Ministro deve ser um Embaixador de Cristo. O embaixador representa seu rei ou governante em outra nação. É um cargo de elevadíssima responsabilidade, que exige grande preparação, pois o embaixador deve conhecer muito bem seu rei e os seus planos de governo. O ministro é um embaixador do Rei dos reis e Senhor dos senhores, sendo indispensável conhecê-lo, conhecer suas ordenanças, estando em constante contato com Ele, para poder executar sempre a sua vontade.

Ainda assim, o Ministro deve ser também um Servo. Paulo e Pedro, por exemplo, se autodenominam de servos de Deus e de Cristo. Quando lemos os textos paulinos, parece que notamos ser este o título que mais o honrava. Realmente, o ministro consciente de sua vocação sente-se feliz de ser servo de Deus. O servo perde as expectativas de viver para si mesmo e sempre anda na dependência de seu Senhor.

Acima de tudo, um Ministro deve ser reconhecido, principalmente pelos de fora da fé, como um Homem de Deus. Este título fala muito mais do testemunho pessoal do ministro. Ele deve ser reconhecido na comunidade onde vive e serve como um homem de Deus.

E o verdadeiro Ministro,que honra seu chamado, na mais é que um Cooperador, aquele que trabalha ao lado do operador... E Deus é o operador. Ele opera a salvação, os milagres, o crescimento, e sem Ele nada pode ser feito. O ministro é chamado para estar ao lado do Senhor e se constituir no instrumento que Ele usa no devido tempo.

Por fim, temos que ter uma visão do Ministro como Despenseiro. O despenseiro é aquele que cuida dos bens ou valores de alguém. O ministro é designado como “Despenseiro dos ministérios de Deus” (I Co 4.1), apregoando a Sua graça redentora (IPe 4.10), distribuindo, no devido tempo, o sustento àqueles a quem Deus lhe confiou (Lc 12.42-48; Mt 24.45-51), em Sua Casa (Tt 1.7).