As consequências do pecado de Adão
Como resultado do pecado de Adão, todos os descendentes seus nascem no mesmo estado em que ele caiu.
Uma das conseqüências herdadas pela raça é a depravação, que é a falta de justiça original e uma tendência para o mal. Esta depravação é total, segundo as Escrituras. Depravação não quer dizer que o homem é completamente destituído de algumas qualidades boas, que agradam não só a humanidade como a Deus. Nem significa que o homem está completamente sem consciência e que pode praticar todo e qualquer mal. Há uma tendência natural é para isto, mas muitas influências cercam o homem e não lhe permitem chegar a esse extremo. Em uma descrição mais objetiva, esta “depravação” significa que o pecador está inteiramente destituído daquele amor para com Deus que deve caracterizar a vida de um homem. Significa que há alguma coisa neste mundo a que o homem dedica mais amor do que a Deus.
Outra das conseqüências herdadas pela nossa raça é a culpa, uma vez que os pecadores não regenerados, ou seja, todos os da raça que não são transformados pelo Evangelho de Cristo, herdam a punição de Deus por causa da transgressão. Merecer a condenação, todos nós merecemos, pois “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, mas o sangue de Cristo nos dá a graça de passarmos de “Filhos da Ira” para “Filhos de Deus”. A Transgressão do homem, mais cedo ou mais tarde, virá à tona em seu comportamento, uma vez que sua vontade é inclinada e escrava da depravação. A nossa culpa é o resultado de nossos atos, e só o que pratica o mal pode ter culpa. A culpa é merecida e intransferível.
Por fim, a última das heranças deixadas a nós pela transgressão de Adão, é a pena. A pena é o castigo, as dores que o ímpio sofre em razão dos seus maus feitos. O pecado sempre traz os seus sofrimentos. A pena é inevitável. Este universo está organizado de maneira que a pena segue naturalmente a ofensa. A Bíblia diz, claramente, que toda alma que pecar morrerá. Mas não devemos nos esquecer de que este castigo tem sempre um elemento pessoal, isto é, Deus não deixa entregue exclusivamente às leis naturais a incumbência de castigar os transgressores. Ele mesmo declara que derramará a sua ira sobre os que lhe desobedecem. Nesta questão, não devemos desprezar a ação de Deus. Na pena, como em qualquer outra providência no universo, podemos ver o dedo de Deus.