INDULGÊNCIAS NO SÉCULO XXI
As indulgencias iniciaram a comercialização após a autorização dada ao arcebispo Alberto pelo papa proveniente a uma elevada soma de leão X devido a necessidade de construir a catedral de são Pedro já que havia pego empréstimo na mão do banqueiro Fugger com altos juros e só a venda das indulgencias (falsa promessa de salvação e livramento do purgatório) pagaria a divida com metade do lucro obtido. O arcebispo confiou a tarefa ao melhor vendedor que poderia encontrar – o dominicano João Tetzel, um de seus jingles promocionais dizia: “Logo que a moeda na caixa ecoa, uma alma do purgatório para o céu voa”. Cumprindo sua missão impressionando vivamente os que ouviam e convencendo-os a adquirir tão valioso bem. Sendo um dos motivos que desencadeou a reforma do século XVI, o dogma das indulgencias era Totalmente extra bíblico, sendo um grande problema para uns dos reformadores, indignado ficou Lutero quando se viu bem próximo dela, já que havia chegado a sua cidade wittemberg, por ser totalmente contra a sua comercialização o que geraram as noventa e cinto teses escritas pelo mesmo em (31/10/1517), sendo, mas tarde fixadas na porta da igreja de são Pedro.
Hoje em pleno século XXI difícil é os protestantes olharem para dentro dos seus espaços que outrora conquistado e emancipado de tal dogma, após muitas guerras, lutas, mortes, reformas e etc. devido à desconexão da igreja com a sagrada escritura e em especial as indulgências. Sentir que nada mudou, ou seja, a única mudança é que o poder do discurso de persuasão não está mais na mão de Roma e sim dos homens de púlpitos ostentando as indulgências, hoje com outra nomenclara (votos, campanhas e sacrifícios) e interesse. O intuito é levar as instituições a uma reflexão, conscientizando-as e alertando-as a voltar ao ponto em que perderam o foco da sagrada escritura e doutrina cristã, devido à ambição financeira que as levaram a tal sacrílego. Tal pesquisa tem a intenção de atingir todos os espaços evangélicos que praticam falsas doutrinas como forma de enganação e extorsão dos fieis a uma neo postura como “lideres religiosos” que são.