VIGIAI E ORAI...
A convivência com Deus e a permanência Nele é a maior de todas as necessidades da alma humana; na verdade temos como que um desejo quase insaciável da união com o Senhor de nossa vida; digamos que é uma espécie de necessidade permanente que há em nós; uma aspiração de liberdade infinita, de amor sem fim, de felicidade incondicional, etc., desse modo, ver a Deus; conhece-lo, amá-lo e viver Nele, Dele e para Ele é tudo o que precisamos para nos sentirmos plenamente no seu aconchego ou mesmo como sua posse definitiva.
Ocorre que a vida natural nem sempre nos dá essa condição de satisfação espiritual plena, por isso, somos seres profundamente carentes e até ausentes da presença divina, por causa de nossas imperfeições, principalmente no que diz respeito aos exercícios espirituais: desatenção na oração do coração; falta de adoração, de silêncio e escuta interior, da prática das virtudes e outros exercícios piedosos. De fato, isso acontece porque nem sempre temos a percepção de que encontramos Deus profundamente em nossos exercícios espirituais e com isso, deixamos de interagir com o Senhor como interagimos com nossos pais carnais.
Entretanto, o Senhor nos incentiva e instiga para que o busquemos de todo o nosso coração e encontremos Nele a supressão de todas as nossas carências e necessidades, pois o seu amor nos é infinitamente mais que suficiente para nos sentirmos felizes e realizados mesmo estando neste mundo. O fato é que a esperança com que Deus nos cumula, nos faz viver e experimentar antecipadamente o que na eternidade seremos e teremos em toda sua plenitude. Por isso, o Senhor nos convida ao Seu Banquete santo, onde Ele mesmo é o Alimento espiritual perfeito que verdadeiramente nos satisfaz em todos os sentidos; para que assim gozemos de sua intimidade e Ele mesmo, agindo no íntimo de nossas almas, nos faça atingir a perfeição das virtudes e nos santifique para que tenhamos pleno acesso à Sua glória eterna.
De fato, somos a família de Deus presente neste mundo; somos Sua Igreja, a parte visível do Seu Reino, a nova criação; isto porque fomos redimidos e adotados como filhos e filhas em Cristo Jesus, que por sua obediência e imolação, expiou nos pecados definitivamente e nos faz vencer todo mal presente ainda neste mundo. Por isso, em Cristo Jesus, temos acesso a todas as graças e bênçãos de Deus Pai; temos ainda a nosso favor os anjos e santos do Senhor que nos ajuda na vivência da fé; temos também Maria Santíssima, a mãe de Jesus e nossa mãe, como nossa intercessora permanente que nos faz sentir ainda mais na presença de Deus como Sua família.
Portanto, não nos falta nada para vivermos em conformidade com a salvação que nos foi concedida em Cristo Jesus; todavia, não podemos vacilar na vivência de nossa fé para não perdermos tão salutar benefício que de Deus, nosso Pai, recebemos. Logo, precisamos ficar atentos e vigilantes no combate às forças do mal que tenta nos tirar da vida de oração, da comunhão eucarística e da prática dos outros sacramentos; do serviço ao Senhor e da participação nas coisas santas.
Por fim, atenção, muitas vezes as distrações têm levado as pessoas piedosas a relaxarem na fé e com isso perderem as graças recebidas. Ora, isso é um terrível perigo para as nossas almas; podemos nos divertir sim, mas sem perder o “espírito de oração” como nos ensinou são Francisco de Assis, porque somente assim permaneceremos ligados constantemente ao Senhor, mesmo em meio às distrações e imperfeições deste mundo. Então que nada ocupe o lugar que é só de Jesus em nosso coração, se de fato, quisermos vencer a batalha espiritual que ora travamos; caso contrário, sofreremos os danos de nosso desvario e falta de vigilância.
Escutemos, pois, São Paulo para entendermos melhor esse assunto: “Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus. Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus. Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito. Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor. Rendei graças, sem cessar e por todas as coisas, a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo! Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo”. (Ef 5,15-21).
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
A convivência com Deus e a permanência Nele é a maior de todas as necessidades da alma humana; na verdade temos como que um desejo quase insaciável da união com o Senhor de nossa vida; digamos que é uma espécie de necessidade permanente que há em nós; uma aspiração de liberdade infinita, de amor sem fim, de felicidade incondicional, etc., desse modo, ver a Deus; conhece-lo, amá-lo e viver Nele, Dele e para Ele é tudo o que precisamos para nos sentirmos plenamente no seu aconchego ou mesmo como sua posse definitiva.
Ocorre que a vida natural nem sempre nos dá essa condição de satisfação espiritual plena, por isso, somos seres profundamente carentes e até ausentes da presença divina, por causa de nossas imperfeições, principalmente no que diz respeito aos exercícios espirituais: desatenção na oração do coração; falta de adoração, de silêncio e escuta interior, da prática das virtudes e outros exercícios piedosos. De fato, isso acontece porque nem sempre temos a percepção de que encontramos Deus profundamente em nossos exercícios espirituais e com isso, deixamos de interagir com o Senhor como interagimos com nossos pais carnais.
Entretanto, o Senhor nos incentiva e instiga para que o busquemos de todo o nosso coração e encontremos Nele a supressão de todas as nossas carências e necessidades, pois o seu amor nos é infinitamente mais que suficiente para nos sentirmos felizes e realizados mesmo estando neste mundo. O fato é que a esperança com que Deus nos cumula, nos faz viver e experimentar antecipadamente o que na eternidade seremos e teremos em toda sua plenitude. Por isso, o Senhor nos convida ao Seu Banquete santo, onde Ele mesmo é o Alimento espiritual perfeito que verdadeiramente nos satisfaz em todos os sentidos; para que assim gozemos de sua intimidade e Ele mesmo, agindo no íntimo de nossas almas, nos faça atingir a perfeição das virtudes e nos santifique para que tenhamos pleno acesso à Sua glória eterna.
De fato, somos a família de Deus presente neste mundo; somos Sua Igreja, a parte visível do Seu Reino, a nova criação; isto porque fomos redimidos e adotados como filhos e filhas em Cristo Jesus, que por sua obediência e imolação, expiou nos pecados definitivamente e nos faz vencer todo mal presente ainda neste mundo. Por isso, em Cristo Jesus, temos acesso a todas as graças e bênçãos de Deus Pai; temos ainda a nosso favor os anjos e santos do Senhor que nos ajuda na vivência da fé; temos também Maria Santíssima, a mãe de Jesus e nossa mãe, como nossa intercessora permanente que nos faz sentir ainda mais na presença de Deus como Sua família.
Portanto, não nos falta nada para vivermos em conformidade com a salvação que nos foi concedida em Cristo Jesus; todavia, não podemos vacilar na vivência de nossa fé para não perdermos tão salutar benefício que de Deus, nosso Pai, recebemos. Logo, precisamos ficar atentos e vigilantes no combate às forças do mal que tenta nos tirar da vida de oração, da comunhão eucarística e da prática dos outros sacramentos; do serviço ao Senhor e da participação nas coisas santas.
Por fim, atenção, muitas vezes as distrações têm levado as pessoas piedosas a relaxarem na fé e com isso perderem as graças recebidas. Ora, isso é um terrível perigo para as nossas almas; podemos nos divertir sim, mas sem perder o “espírito de oração” como nos ensinou são Francisco de Assis, porque somente assim permaneceremos ligados constantemente ao Senhor, mesmo em meio às distrações e imperfeições deste mundo. Então que nada ocupe o lugar que é só de Jesus em nosso coração, se de fato, quisermos vencer a batalha espiritual que ora travamos; caso contrário, sofreremos os danos de nosso desvario e falta de vigilância.
Escutemos, pois, São Paulo para entendermos melhor esse assunto: “Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus. Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus. Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito. Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor. Rendei graças, sem cessar e por todas as coisas, a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo! Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo”. (Ef 5,15-21).
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.