UMA PAUSA PARA REFLEXÃO

O final do ano e suas comemorações estão chegando. Entre elas, o Natal. Tempo de reverenciar o nascimento do Deus menino e, mais que isso: uma oportunidade para reflexão. Todos desejam a salvação, aspiramos morar no céu e gozar das maravilhas que sequer imaginamos!

Apesar de sermos todos candidatos, nem todos seremos salvos, infelizmente. Muito embora conheçamos a Palavra de Deus, alguns de nós resistimos ao apelo do Espírito Santo para aceitar a transformação que os Evangelhos nos facultam através de Jesus, o redentor de nossas almas.

Não há nada que se compare ao Reino de Deus e sua glória, mas, por incrível que possa parecer, alguns barganham esse Reino por qualquer ninharia. Ou seja, pecados que teimamos em não abandonar. Entre eles, adultérios, injustiças, vícios que proporcionam um prazer momentâneo, porque carnal, e deixam marcas e consequências terríveis no ser humano... Mentiras que teimamos em manter e, tantas vezes repetidas ao longo da vida, que a própria pessoa passa a acreditar que é real. Tudo isso em nome da vaidade, talvez do status, do orgulho e dos prazeres passageiros. Como isso entristece o coração de Deus!

Há muitos outros a se considerar, como o apego às riquezas, como o jovem rico que julgava cumprir todos os mandamentos e não abria mão de sua riqueza, nem pela salvação! Pessoas que se dizem conhecedoras e praticantes da palavra de Deus, mas, quando tentadas pelas provações e lutas da vida, se sucumbem e amaldiçoam a Deus!

Todos pecamos, mas temos como nos limpar perante o trono da Justiça, através do arrependimento sincero e do perdão, que trazem mudanças e transformação na nossa vida; mas não podemos nos acomodar, deixando que o pecado permaneça em nós, construindo uma nova natureza de impiedade.

Que esse Natal seja um divisor de águas em nosso existir. Que possamos fazer um auto-exame, iluminados pelo Santo Espírito, para que reconheçamos as faltas que nos têm afastado da salvação e nos emendemos. Tenhamos a coragem de nos examinar e de nos perguntar a nós mesmos e deixar que o Espírito Santo nos traga a resposta: Pelo quê estou barganhando com Satanás a minha salvação?