ESPÍRITOS SERES INTELIGENTES QUE POVOAM O UNIVERSO
ESPÍRITOS SERES INTELIGENTES QUE POVOAM O UNIVERSO
“Acredito, portanto, que a alma não poderia viver sem corpo algum”. (Santo Agostinho).
Segundo preceitua Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, a alma é um espírito encarnado. Muitos confundem alma como espíritos desencarnados. Nos mesmos ensinamentos ele define Espírito, como o princípio inteligente que povoa o Universo. “Temos lido com certa frequência “Caibar Schutel”, por Faustino Ribeiro Júnior (Professor), onde ele fala sobre “Polêmica Religiosa”, Espiritismo e Protestantismo, em face dos evangelhos e da ciência”. Um livro muito esclarecedor e que os que acreditam ou não na espiritualidade deveriam passar suas visões nesse tomo, e ficar ciente das nuanças que envolvem fatos religiosos narrados no Antigo Testamento (AT) e no Novo Testamento (NT). O Espírito humano é a obra prima, a suprema criação de Deus. Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. Somos um templo vivo em construção, através de cujos altares a grandeza divina, se expressará no infinito.
Figuradamente o espírito humano é um “pescador” dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o “barco”. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com Cristo. O Espírito da Verdade – Esse Espírito de Verdade é a plêiade de Espíritos que, baixando em toda a Terra diz: “Os tempos são chegados, esclarecendo-nos sobre coisas que se achavam ocultas sob o véu da letra, nos mesmos Evangelhos”. São afiguradas estas palavras.
O Espírito de Verdade, que Deus dá aos homens, é a verdade sempre relativa à inteligência dos que a recebem e cujo conhecimento lhes é revelado pelos Espíritos errantes em missão e pelos encarnados que, também em missão, recebem a inspiração divina por intermédio dos Espíritos superiores que os assistem e guiam (...). O Espírito da Verdade que procede do pai é a luz, a ciência, a verdade que os Espíritos, assim errantes como encarnados, trazem aos homens, aqueles por meio da inspiração ou da ação mediúnicas; ou por outros meios da palavra. No Espiritismo, o Espírito da Verdade é a própria voz do Cristo retificando veredas no encontro da larga estrada da verdade. Na “parábola da figueira”, (Marcos, XI, 12 a 23) o Sr. Prof. Faustino encontrará a sentença do Mestre para aqueles que têm a fé sem as obras, pelo que se conclui que a fé sem as obras nada representa no Grande Código de Legislação Divina. Querendo prevalecer a sua doutrina diz o ilustre moço: “Não conseguiu o bom ladrão, salvar-se, num momento de contrição e arrependimento”? “Depois de haver cometido tantas maldades, não alcançou S. Paulo a salvação no Caminho de Damasco para Jerusalém”? “Não prometeu Cristo imediatamente a salvação ao mancebo rico, mediante a condição do emancipar-se do egoísmo, distribuindo seus haveres aos pobres”? “Não perdoou Ele os pecados ao paralítico, mandando que seguisse e levasse a sua cama”?
“Se porventura este questionário é bastante perguntamos ao ilustre moço: “Se porventura, o aluno de pior comportamento e má aplicação que s.s tem em sua escola, num momento de reflexão se arrependesse de suas faltas e implorasse de s.s, o perdão para elas, o que faria o ilustre professor apesar de toda a bondade que o caracteriza? Aqui nos vemos com toda a clareza as interrogações do professor Faustino sobre posicionamentos da Doutrina Espírita, colocando as suas em primeiro lugar como se o mesmo fosse o dono da verdade. Como nós sabemos a Doutrina Espírita têm respostas para todas as dúvidas, mas a incredulidade do homem é brutal e grosseira. “Ataca de novo o prof. Ribeiro:” Não há, portanto, fim providencial que justifique tais fenômenos.
E o mesmo que o Criador quisesse desvendar aos homens o mundo incognoscível, não seriam por certo, por meio de manifestações frívolas de mesas girantes, de toques de tambores, gaitas, bandolins, campainhas e trombetas, manifestações incertas. Protestante protesta de tudo, até de coisas que não são de seu conhecimento. Ele esquece que, na transfiguração de Jesus no Monte Tabor, em companhia de Pedro< João e Thiago, O mestre conversa com os Espíritos materializados de Elias e Moisés, Pedro vendo a cena, indaga ao Mestre se é necessário armar mais duas tendas para os visitantes, então Jesus diz a Pedro que não há necessidade, e os dois Espíritos desaparecem. Esse fato está implícito na Bíblia, mas os pretensos estudiosos fazem-se de cegos para melhor passarem.
Os povos da antiguidade com as almas que ainda habitam este planeta têm concebido Deus de acordo com o seu progresso moral e intelectual. Os judeus só podiam conceber o irascível Jeová que punia a te a 3ª. E 4 ª. Geração, o Senhor dos exércitos que se achava à frente dos Filisteus na derrota das forças de Saul. Queria informar aos leitores que as conotações aqui colocadas são contrapontos de Caibar Schutel, mostrando as incríveis contradições de F. Ribeiro Júnior. Um moço que se diz conhecedor das modernas teorias da Ciência Oculta, e admirador da Ciência Positiva do Ocidente, vir em pleno século XX pregar o “temor a Deus”! A doutrina de Cristo manda “Amar a Deus” e não temê-Lo. Aquele que é só justiça, Bondade e Misericórdia não deve ser temido de ninguém. O assunto é palpitante, pois assim os protestantes tentam e não consegue derrubar os postulados dos próprios Espíritos Superiores repassados a Kardec, visto que ele foi apenas mediador do que afirmaram os Espíritos. O verdadeiro homem de ciência é aquele que reconhecendo o falso caminho que trilhava, o aponta à humanidade como incapaz de conduzi-la ao fim almejado.
O professor Faustino em seus artigos, ora diz que Allan Kardec não criou uma doutrina nova, ora que além do Espírito, Kardec inventou o Perispírito. Alexandre Aksakof pela ciência humana de mais de 30 anos, fez uma descoberta notável, de que o homem além da matéria grosseira que reveste seu corpo, ainda é possuidor de um corpo semi-material que ele chamou de Corpo bioplasmático. Já o cientista inglês, William Crookes, conseguiu a proeza de medir a pulsação do espírito materializado de Kate King. Os neófitos em ciência falam em muitas bobagens, mesmo a Bíblia estando repleto de fenômenos mediúnicos.
Como a sinonímia “Mediunidade” nasceu com a criação do Espiritismo, os médiuns do Antigo Testamento eram chamados de profetas e passavam o dia profetizando, ou seja, se comunicando com os desencarnados do mundo espiritual. Onde a força que há no amor é assunto que não me cabe à origem certa do amor, somente Deus é quem sabe. O Polêmico professor, afirma que suas conotações sem nenhum respaldo científico de que O Espiritismo para ser uma doutrina Cristã, há de aceitar as Escrituras, sem restrições. Ora, as Escrituras condenam positivamente a evocação dos mortos. “Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem advinhador, nem prognosticador, nem feiticeiro”.
“Nem encatador de encantamentos, nem quem pergunte a um Espírito adivinhante, nem mágico, nem quem pergunte aos mortos”. “Pois todo aquele que faz tal coisa é abominável ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu deus as lança fora de diante dele ( Deuteronômio, cap. 18v.v 10, 11. 2e 12). Onde fica Jesus nesse história, se ele próprio conversou com “dois mortos” no Monte Tabor. Vejam: “Depois de haver recorrido a muitos meios, Saul sem resultado para se livrar da perseguição diabólica, dirigiu-se a uma médium ( pitonisa) de Endor, a fim de evocar o espírito de Samuel, no desejo de ser socorrido por este. Antes que o professor Faustino prossiga nas transcrições de passagens do Antigo Testamento que não vêm ao caso da discussão, bom é declararmos ao ilustre moço que aceitamos as Escrituras como um livro histórico que encerra verdades inconcusas, sem, porém, darmo-lhes a infabilidade com que as quer presentear o generoso moço. Não negamos as portentosas revelações divinas que contém esse grandioso livro, mas preciso se torna que nos não esqueçamos que a frágil mão do homem não vacilou de enxertar nas páginas deste livro débeis concepções que têm trazido a confusão nos espíritos.
Além disso, não pode ter a Bíblia a infabilidade que lhe empresta o distinto moço porque entre o Antigo e o Novo Testamento há enorme diferença a ponto de serem revogadas por este leis exaradas naquele. Todo o Antigo Testamento foi revogado por Jesus. A Lei mosaica foi posta a margem desde o dia em que teve lugar o grande epilogo do calvário. Caibar Schutel x Faustino Ribeiro Júnior, o primeiro seguro de si, e o outro com suas polêmicas afirmações que na realidade não se enquadram na verdade da história religiosa. O Espiritismo adota sim “O Evangelho segundo o Espiritismo”, com as passagens de Matheus, Lucas, Marcos e João. E estas passagens deveriam ser a Bíblia dos Cristãos, já que o Antigo Testamento é patrimônio religioso da religião Judaica.
O trabalho em alusão teve como fonte de pesquisa “Espiritismo e protestantismo em face dos evangelhos e da ciência, a própria Bíblia e o Espiritismo de A a Z da Federação Espírita brasileira”. “crença na vida depois da morte é tão importante para a existência do homem na Terra quanto o ar que ele respira de caráter espiritual, no que se refere à própria sobrevivência, o homem não se civilizaria”... (Chico Xavier). Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE