APRECIAÇÃO APOCALÍPTICA

Diante da visão desanimadora pela falta de alguém capaz de interpretar aquilo que seria a vontade de Deus à nível de uma sociedade justa e ideal, João chora...., mas as esperanças se refazem quando uma voz consoladora anuncia que “alguém” de descendência de “Davi” que havia rompido todos os liames da matéria teria esta capacidade.

Vemos aqui a figura de Jesus como principal protagonista, modelo e guia do projeto idealizado pelo Criador, trazendo com seu Evangelho a mensagem central da igualdade, fraternidade e justiça.

Vivemos hoje na contramão das propostas cristãs, onde desalentadoramente assistimos o fracasso do modelo social aplicado pelas classes dominantes, onde através de uma concorrência desleal fazem acirrar entre as criaturas as divergências, o ódio, o egoísmo.

A semelhança se estabelece entre os dois contextos, quando vemos a desesperança, os conflitos, as desigualdades sociais, a ambição, o poder, produzindo a fome e a miséria que grassa em inúmeros lugares, ocupando o espaço onde o direcionamento sugerido por Jesus não vem sendo praticado, nem mesmo nas instituições religiosas.

Podemos compreender a imagem simbólica da “Besta” citada na carta do apóstolo como a representação desta imposição capitalista selvagem que retarda o progresso comum de todos, igualitariamente. O anuncio do surgimento de outras ameaças e dos falsos profetas como visto já na antiguidade, foram e serão também destruídos, desde que a nossa atenção esteja sintonizada com uma conduta cristã, e que estejamos resistentes à tantas sugestões que tentam nos arrastar para o individualismo, só conseguindo com a educação de nosso Espírito.

A ascendência do bem sobre o mal, a suplantação da mentira, virá com a propagação do Evangelho de Jesus e sua prática, tendo na figura do Divino Mestre o centro de toda a verdade divina e a única esperança para todos nós!.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 15/11/2011
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