A VIDA ETERNA (החיים צרור)
Dentre todas as coisas criadas, a vida sem dúvida é a mais excelente de todas, pois é a partir dela que os seres interagem entre si, porque ela, de fato, é a essência de todo ser. E quando tratamos da vida humana, esta se apresenta mais excelente ainda, visto que, sem o ser humano, todas as outras criaturas perderiam o sentido de ser e existir no mundo, pois elas existem em função da criatura humana.
Pergunta-se: será que Deus, que criou a vida tão linda, tão maravilhosa em todo seu esplendor natural, não teria algo mais para que a vida nunca chegasse ao fim? Ou será que tudo foi criado para que a morte prevalecesse sobre a excelência da vida? Ora, nós que vivemos, sabemos que, por a vida ser um dom de Deus, ela pertence somente a Ele e que a última palavra sobre ela também é Dele; logo, afirmo com o coração em festa, como é bom saber isso e acreditar isso, porque essa assertiva nos enche de confiança para além do limite que somos e estamos. É como que, ouvir Deus nos dizendo: meu filho eu posso infinitamente mais do que podes, pensas, entendes ou compreendes de mim.
Assim, a vida eterna só é em Deus, por isso, precisamos viver para Ele neste mundo, porque é para Ele que estamos indo. Quanto à morte, para nós cristãos, ela não é mais, porque Cristo Jesus, o Filho de Deus, que morreu e ressuscitou, tem o domínio sobre ela, e quando chegar a nossa hora nos faz ressuscitar com Ele para a vida eterna. É nisto que se fundamenta a nossa fé na nova criação, como o Senhor mesmo revelou: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto? Respondeu ela: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo”. (Jo 11,25-27).
Portanto, “Não procureis a morte por uma vida desregrada, não sejais o próprio artífice de vossa perda. Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma. Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra, porque a justiça é imortal. Mas, (a morte), os ímpios a chamam com o gesto e a voz. Crendo-a amiga, consomem-se de desejos, e fazem aliança com ela; de fato, eles merecem ser sua presa”. (Sab 1,12-16).
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
Dentre todas as coisas criadas, a vida sem dúvida é a mais excelente de todas, pois é a partir dela que os seres interagem entre si, porque ela, de fato, é a essência de todo ser. E quando tratamos da vida humana, esta se apresenta mais excelente ainda, visto que, sem o ser humano, todas as outras criaturas perderiam o sentido de ser e existir no mundo, pois elas existem em função da criatura humana.
Pergunta-se: será que Deus, que criou a vida tão linda, tão maravilhosa em todo seu esplendor natural, não teria algo mais para que a vida nunca chegasse ao fim? Ou será que tudo foi criado para que a morte prevalecesse sobre a excelência da vida? Ora, nós que vivemos, sabemos que, por a vida ser um dom de Deus, ela pertence somente a Ele e que a última palavra sobre ela também é Dele; logo, afirmo com o coração em festa, como é bom saber isso e acreditar isso, porque essa assertiva nos enche de confiança para além do limite que somos e estamos. É como que, ouvir Deus nos dizendo: meu filho eu posso infinitamente mais do que podes, pensas, entendes ou compreendes de mim.
Assim, a vida eterna só é em Deus, por isso, precisamos viver para Ele neste mundo, porque é para Ele que estamos indo. Quanto à morte, para nós cristãos, ela não é mais, porque Cristo Jesus, o Filho de Deus, que morreu e ressuscitou, tem o domínio sobre ela, e quando chegar a nossa hora nos faz ressuscitar com Ele para a vida eterna. É nisto que se fundamenta a nossa fé na nova criação, como o Senhor mesmo revelou: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto? Respondeu ela: Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo”. (Jo 11,25-27).
Portanto, “Não procureis a morte por uma vida desregrada, não sejais o próprio artífice de vossa perda. Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma. Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra, porque a justiça é imortal. Mas, (a morte), os ímpios a chamam com o gesto e a voz. Crendo-a amiga, consomem-se de desejos, e fazem aliança com ela; de fato, eles merecem ser sua presa”. (Sab 1,12-16).
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.