O julgamento de Jesus não poderia ter acontecido em 18 horas
No livro "THE MISTERY OF THE LAST SUPPER", Colin Humphreys da Universidade de Cambridge, depois de CRONOMETRAR o que se encontra nos Evangelhos alegou que É impossível que em plena Páscoa judaica Jesus tenha sido PRESO no Monte das Oliveiras a meia noite de quinta; CONDUZIDO ao Sinedrim e sido “INQUIRIDO”; LEVADO ao Procurador Pilatos; LEVADO ao Governador Herodes; DEVOLVIDO ao Pilatos; sido ESPANCADO e o povo tenha preferido soltar Barrabás; mesmo inocente Jesus tenha passado pelas 15 Estações onde CARREGOU a cruz, foi CRUCIFICADO, PERMANECEU na CRUZ por 6 horas, e foi RETIRADO da CRUZ, por José de Arimatéia; tenha esperado o José voltar da Cidade onde foi comprar 2 mortalhas; e tenha sido SEPULTADO antes da noite começar... Tudo em MENOS de 18 horas, segundo a Lei romana, com a cumplicidade do mais civilizado TRIBUNAL da época; sem que o Acusado tenha tido o direito de contar com a Assistência Jurídica de algum DEFENSOR; e sem que houvesse um PRAZO para que o réu pudesse se manifestar.
A pressa, as falhas processuais, as irregularidades, o “Julgamento” viciado, o acusado não ter contado com Testemunhas a seu favor, a EXECUÇÃO PRECIPITADA, e ter havido unicamente Testemunhas de acusação, fariam com que o Julgamento iníquo (injusto), de Jesus fosse anulado.
Além de Jesus Cristo ter sido o PROCESSO CRIMINAL, a SENTENÇA, a EXECUÇÃO, e a MORTE mais rápida da história jurídica romana, a versão onde o decidido, sanguinário, cruel e disciplinado Pôncio Pilatos é apresentado como alguém tão influenciável, relutante e tão fraco, que teria cedido às pressões dos clérigos para crucificar Jesus... E a narrativa de que Pilatos procurou todas as formas de pôr Jesus em liberdade seria um absurdo.