A CONSTANTE INTRONIZAÇÃO COM DEUS

A importância da constante intronização com Deus, é feito literalmente exposto às mais controversas opiniões.
Alguns dizem que apenas pensar em Deus é suficiente.
Outros, que deve-se gritar e cantar louvores ao seu Santo Nome.
Ainda outros, dizem que há a necessidade de realizarmos constantes jejuns.
Quem está correto?
Todos!
Cada ser humano encontra-se em estágios diferentes na estrada da evolução espiritual.
O importante de tudo é realmente e verdadeiramente, coração e mente estarem sempre em sintonia com o Altíssimo.
Deus é sabedor de nossas verdadeiras necessidades.
Ele nos concede o norte, o caminho para alcançarmos nossa vitória material.
Pois, como filhos, e ele Pai, quer nos ver sempre vivendo da melhor maneira possível.
Entretanto, um obstáculo paira à nossa frente, impedindo a sólida e duradoura felicidade.
Não adianta ir ao culto toda semana.
Não adianta pagar o dízimo todo mês.
Não adianta ficar orando vinte e quatro horas.
Registre-se que, tudo isso, dentro da medida certa, é importante.
De nada vale tudo isso se não mudarmos nossas atitudes.
Devemos tirar de nossa mente e coração, todo lixo mental que nos leva a nos afastar do Criador.
Lembremo-nos da triste história de Zarzur, que era mais ou menos assim:
Há muito tempo, em um distante país, residia um homem chamado Zarzur.
Zarzur era rico, muito rico, e extremamente religioso e caridoso.
Certa manhã, quando dirigia-se ao templo para suas orações, deparou-se na escadaria com um homem todo maltrapilho.
- Meu Senhor!! Ajude-me! Estou faminto!
 Zarzur não hesitou!
Tirou de seu alforje duas moedas de ouro e colocou nas mãos do mendigo.
No mesmo instante, o farrapo humano transformou-se num ser de luz, de exuberante beleza e riqueza.
- Zarzur! Disse ele.
- Pela sua bondade e misericórdia serás levado em Espírito ao local onde se encontra o Livro da Vida.
- Nele, cada página contém a vida de uma pessoa.
- Dar-te-ei o prazo de uma hora para modificar a vida de quem desejar.
Então, Zarzur adormeceu.
Seu Espírito foi levado a um plano em que a paz parecia reinar eternamente.
Como se lá fosse a residência oficial do Todo Poderoso.
Sob um altar com pilares de ouro e pedras preciosas, encontrava-se o Livro da Vida.
Ao aproximar-se do púlpito abriu a primeira página.
Encontrou a vida de Agamenon, conhecido seu.
Estava escrito que ele seria um homem próspero.
Casaria com uma mulher bonita e honrada.
Teria três filhos, bonitos e inteligentes.
Onde sua mão tocasse haveria a prosperidade.
Sua vida não conheceria tempestades.
Naquele instante, os olhos de Zarzur brilharam de raiva, ciúmes e inveja.
Agamenon era uma pessoa não querida dele.
Rapidamente tomou o lápis e começou a mudar totalmente a vida de Agamenon.
Chegou ao ponto de escrever que ele ficaria viúvo muito cedo, pobre e com três filhos para criar, todos com os mais variados tipos de problemas.
E assim continuou com todas as páginas em que conhecia as pessoas pela qual não possuía afinidades.
Mudou a vida de todos.
Acabou com os sonhos da grande maioria.
Até que, ao chegar na última página do Livro da Vida, estava lá registrado a sua própria vida.
Ao ler, um calafrio percorreu sua alma.
Lá estava determinado de que ele, Zarzur, morreria naquele dia.
Tomou rapidamente o lápis para mudar sua história.
Tarde demais.
Seu tempo acabou-se.
Foi trazido de volta ao seu corpo.
- Por favor, disse.
- Dá-me mais um tempo para que possa eu mudar o rumo de minha vida.
- Pobre homem, disse-lhe o ser de luz.
- Tão rico materialmente, mas ao mesmo tempo demonstrou uma pobreza de espírito imperdoável.
- Se não tivesses em sua vida, em seu coração, o ciúmes, inveja, rancor e maldade, não perderia tempo interferindo na vida alheia.
- Haveria tempo suficiente para mudar a sua.
- Pobre homem!
- Que Deus tenha piedade de sua pobre alma.

 

Mendes Neto
Enviado por Mendes Neto em 09/08/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T3149364
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