Desse mundo nada se leva
Quando vim ao mundo, entrei por ele chorando, sem roupa, sem saber, sem dentes, sem nada, apenas com o sopro da vida que foi dado por Deus. Quando cresci tive acesso ao conhecimento do que seja bom ou mau, o bem está em mim, mas vejo em meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por existir Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.
Quando eu partir, desse mundo nada levarei, somente levarei comigo as minhas obras, tudo o que eu tiver feito de bom ou ruim é isso que vai valer. Vivemos em um labirinto procurando encontrar o caminho que desemboca infalivelmente na vida eterna, alguns chamam isso de reencarnação, entendam como quiserem. A vida eterna consiste em escaparmos da 1ª morte, a morte espiritual, pois com certeza se escamparmos dela a 2ª morte não terá poder sobre nós, pode parecer loucura, mas é a realidade. Na criação do mundo Deus colocou no centro do Paraíso duas árvores: a do conhecimento do que seja bom ou mau e a árvore da vida. Os primórdios, Adão e Eva tinham a permissão de colher da árvore da vida e viver para sempre, mas preferiram adquirir o conhecimento do que seria bom e mau, e ao escolherem determinaram um tempo em suas e em nossas vidas. Hoje não somos mais eternos, mas ainda temos uma esperança. Em (Gênesis 3, 22) está escrito: “O homem se tornou como um de nós pelo conhecimento do que seja bom ou mau. Agora, que ele não estende a mão para colher também da árvore da vida, dela comer e viver para sempre!” Deus expulsou o homem do jardim do Éden e postou os querubins com a chama da espada fulminante, para guardar o caminho da árvore da vida. E é justamente o caminho da árvore da vida que temos que encontrar para adquirir a eternidade. Já disse Jesus: “Eu sou o caminho a verdade e a vida ninguém chega ao Pai se não por meio de mim”. Só não vê quem não quer.
José Renato Bueno