Ex-goleiro Bruno repete o que grande parte dos presos dizem: “Sou evangélico”
Todo sujeito que vai para atrás das grades, talvez por pensar que as autoridades policiais e judiciárias sejam ingênuas, logo inventa que é evangélico e pede uma Bíblia. Isto ocorre diariamente em várias delegacias, Brasil afora. É o caso recente do ex-goleiro Bruno do Flamengo e sua esposa, suspeitos de ser estarem envolvidos no assassinato de Elisa Samudio, ex amante do goleiro e com quem teria tido um filho. Bruno foi questionado por uma policial sobre sua religião. “Sou evangélico”, respondeu.
Sabe-se que muitos presos realmente são desviados e acabaram-se envolvendo em crimes, o que os levou à cadeia. Ainda bem que o Código Penal e de Processo Penal em nada atenua a condição do acusado ou suspeito, sendo este evangélico.
Ter passado algum dia por uma igreja evangélica, não implica dizer que já foi evangélico. Há dois tipos de desviados: os que tinham um compromisso sério com Cristo e com sua obra, mas esfriaram na fé, são os desviados, e os que iam à igreja, mas nunca tiveram compromisso com Cristo e sequer com sua igreja. Passeavam na igreja. Eram esquentadores de bancos.
Segundo o pastor da igreja que Bruno frequentava, quando adolescente, o ex-goleiro fugiu várias vezes, quando era chamado para batizar-se. Certamente para não assumir um compromisso sério com a igreja e com Cristo.
Como cristão sinto-me profundamente indignado e constrangido ao mesmo tempo, pois agora virou moda, tudo quanto é pilantra quando vai pro xilindró, se diz evangélico, crente ou qualquer coisa do tipo. Não vou ser hipócrita dizendo que não creio que as pessoas podem mudar, se arrepender e etc, senão estaria contradizendo a minha profissão de fé cristã, mas a maioria dos casos é só fachada.
Tem pessoas que extrapolam na vida, chegando ao fundo do poço literalmente falando, metida em toda sorte de vícios, encrencas da pior espécie, daí quando se vêem sem saída, vão correndo pra igreja mais próxima e posar “crente”, se “esconder” atrás de uma bíblia, muitas vezes escondendo a “graxa debaixo dos cascos” dando contra-testemunho, logo os críticos acabam rotulando os cristãos com os adjetivos mais absurdos e botando tudo no mesmo saco, prejudicando muitas vezes o trabalho sério de muitas instituições cristãs, colocando as mesmas em descrédito, por causa de pilantras que se aproveitam da boa fé das pessoas para tirar vantagens.
Fora com esses lobos em pele de cordeiro! Chega de pilantras usando o nome de Deus! Vamos desmascarar estes hipócritas! Chega de alienação! Chega de fanatismo!