Para muitos um natal vazio e sem sentido.
A maioria das pessoas comemora um Natal e um ano novo vazio e sem sentido. No dia 24, um pouco antes da meia noite começa a comilança, outros bebem até não ter mais controle sobre o seu corpo, outros nem sabem o que estão comemorando. Chegou o momento da ceia de natal, casa bem arrumada e decorada, mesa enfeitada, carrão na garagem, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender... Comemos e bebemos até não agüentar mais. Isso é privilégio de poucos... E o próximo? Que se dane que não teve o mesmo privilégio que eu. No dia seguinte depois da festança acordam com uma tremenda dor de cabeça, pois a ingestão de bebida foi exagerada, chega o almoço de natal e mais uma vez o ritual se repete.
Para muitos é para isso que serve o natal!
O natal deveria ser um momento de reflexão, paz, união e amor, um bom momento de revirar o nosso baú espiritual e analisar o nosso comportamento, o que fizemos de bom ou ruim para a humanidade, e procurarmos ser melhores no ano que se inicia.
Se nesse ano que passou tivemos grandes conquistas como: saúde, carro, casa e dinheiro dêem graças a Deus por tudo isso, pois não é pela nossa força que conseguimos, mas por amor e misericórdia Dele. Tudo o que foi adquirido foi concedido a nós por empréstimo, e no momento da nossa partida, tudo deverá ficar aqui, e quando chegar o momento de prestarmos contas a Ele, à marca do nosso carro não será importante, o que vai importar realmente é quantas pessoas transportamos no momento que precisaram. Não importa o luxo e a grandiosidade da casa, mas quantos desabrigados acolhemos em nossa casa. Em relação ao dinheiro não importa a quantidade que acumulamos. O que importa é a qualidade com que gastamos esse dinheiro, a quantidade de pessoas que auxiliamos durante o ano.
Para o ano que se inicia procuremos ser melhores para não sermos pegos de surpresa acumulando pecados e mais pecados. Revertamos o prato da balança para que as nossas transgressões sejam leves em relação a nossas obras.
Desejo a todos um feliz Natal com sobriedade, sabedoria e muita saúde e paz.
José Renato Bueno.
Teólogo Eclesiástico