CONSIGNAÇÃO DA MISÉRIA VERSUS JUSTIÇA SOCIAL?
VALÉRIA GUERRA
Governar, gerir, dividir, multiplicar, são os termos políticos, os termos partidários, os termos do poder estatal.
O enredo real da história da sociedade, neste país, conta com disparates de injustiça social: “Neste sábado (1° de fevereiro de 2025), as remunerações brutas dos deputados federais e senadores aumentaram para R$ 46.366,19, como determinado pelo decreto legislativo n° 172/2022. De 1° de fevereiro de 2024 ao fim de janeiro deste ano, os parlamentares recebiam R$ 44.008,52.
Capitular é algo triste, e nosso povo é forçado a capitular, há séculos, desde que os europeus fincaram suas cruzes no chão americano, do chão brasileiro.
Sim, antes mesmo de sermos brasileiros, éramos gente originária: gente colorida de penas, e crentes em Tupã e Guaracy, e fomos forçados a aceitar a dominação: pela catequese
da espada.
Os bancos já existiam quando o Brasil virou colônia de Portugal. O lucro é bem mais antigo
.
A Casa di San Giorgio, fundada em Gênova, Itália, em 1406, é considerada a primeira instituição financeira moderna. Olha quanto tempo o sistema bancário nos assombra
Juros, empréstimos e penúria, nos fazem lembrar do mito grego: Penia, a deusa da Pobreza, seria essencialmente responsável pela precariedade e passividade de Eros perante as coisas sensíveis...
Sim, a deusa da Pobreza casa-se com Poros, o deus da riqueza, e gera Eros, o deus do Amor.
Que Eros fruto da Penúria nos dê seu carinho! E oferte parte da riqueza do seu pai Poros, aos pobres injustiçados.
Será que o Brasil estrutural à guisa da China não poderá fazer das consultas populares o motor propulsor da evolução social?
Leiamos: “Continuaremos promovendo a implementação de iniciativas de desenvolvimento global e uma globalização econômica em uma direção mais aberta, inclusiva, equitativa e equilibrada”, disse Liu Jieyi, porta-voz do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC).* em 2024.
“...oferecido aos trabalhadores a partir de 21 de março, o Crédito do Trabalhador visa beneficiar cerca de 47 milhões de pessoas, incluindo trabalhadores domésticos, rurais e empregados de microempreendedores individuais (MEIs), que até hoje estavam fora do alcance do crédito consignado privado.
Pela proposta original, o trabalhador pode usar até 10% do saldo no FGTS e até 100% da multa rescisória como garantia de pagamento...”
Será que a política do endividamento é melhor que a equidade salarial, com melhores salários para a população? Vamos consultar o povo?
#ValReiterjornalista