CANCELADOS E ONIPOTENTES
CANCELADOS E ONIPOTENTES
Valéria Guerra Reiter
As notícias brotam nas redes, e conduzem as inteligências pelos quatro cantos do mundo.
Em pensar que do ponto de vista científico só se elaborou uma teoria sobre a inteligência geral, em 1904: teoria bifatorial.
Por exemplo, a inteligência naturalista sempre levará em consideração a biosfera. A inteligência interpessoal amplia os horizontes cognitivos dos Homens, trazendo reflexão a estes.
São oito inteligências detectadas por Howard Gardner, psicólogo e professor de Harvard, que após o despertar do QI, com Binet, considerou a mescla de estas oito formas de inteligência para uma melhor interpretação da cognição humana.
Gardner, considera que possuímos as oito inteligências; ele sabe que elas são herdadas, porém também desenvolvidas culturalmente. Então, vimos que o meio exterior irá atuar neste processo de maturação de estas capacidades intelectivas. Com o advento da I A, todo tipo de embotamento intelectual tornar-se-á muito mais incólume.
Psicologicamente falando é comprovado, que antes, durante e depois do nascimento, o cérebro adquire feridas históricas, e por tanto psicossociais. O indivíduo pós-moderno nascido no berço da imobilidade social adquirida, traz as oito inteligências na mala genética, e por trilhar uma trajetória apática em face ao ensino: tal indivíduo sucumbe e se transforma em mais um corpo dócil para a escravização.
Os onipotentes exploradores já cancelam as “mentes curiosas”: no cerne, e isto é fator inibidor da capacidade humana de adquirir conhecimento.
A inteligência emocional reconhecida nos idos de 1990 lança luz sobre às emoções, como estímulo da memória, do autocontrole, e da autoconfiança. A camada mais profunda do cérebro, a reptiliana empreende: fome, desejo sexual, fuga e respostas agressivas.
Precisamos galgar as veredas da ética real; a fim de permitir que a camada réptil se torne uma estrutural vestigial (obsoleta).
E isto talvez seja o fim da retórica enlameada de falso bom- senso, que traveste a oralidade dos onipotentes perdulários;— que parasitam o povo.