Como a extrema-direita mantém os pobres na pobreza /ᐠ。‿。ᐟ\

Você já parou para pensar no impacto das ideias econômicas da extrema-direita no Brasil? Muitos defendem cortes de impostos para ricos e empresas. Prometem mais investimentos e empregos. Mas será que isso funciona na prática?

Os ricos pagam menos impostos. Os pobres carregam o peso dos tributos indiretos. ICMS e IPI encarecem alimentos, remédios e energia. Para famílias de baixa renda, esses itens básicos pesam no bolso. Já os defensores dizem que menos impostos aquecem a economia. No longo prazo, prometem mais oportunidades. Mas quem garante que esse benefício chega a todos?

As privatizações também entram no pacote. A promessa é clara: serviços melhores e mais baratos. Só que nem sempre a realidade confirma. Saúde e educação ficam mais distantes para muitos. Quem usava o SUS agora precisa de plano de saúde. Escolas públicas perdem verba e qualidade. Por outro lado, há casos em que a iniciativa privada entrega eficiência. Desde que bem regulada, pode funcionar. O desafio é garantir acesso para todos.

Na segurança pública, os cortes de gastos preocupam. A violência cresce, sobretudo nas periferias. Serviços essenciais devem virar luxo para quem pode pagar? Ou dá para buscar equilíbrio entre eficiência e justiça social?

Curiosamente, muita gente prejudicada apoia essas ideias. Por quê? Talvez pelos discursos populistas. Promessas simples seduzem em problemas complexos. Outros acreditam que o crescimento dos ricos vai "pingar" para todos. Só que, no fim, a conta sobra para os mais pobres. É justo construir o futuro assim?

Partidos como PL, PTB e PRTB, além do Movimento Brasil Livre (MBL), empurram essas políticas. Jair Bolsonaro, ex-presidente e filiado ao PL, é um dos grandes nomes por trás disso. Na sua gestão, ele defendeu privatizações e cortes de impostos para setores específicos. O argumento é simples: menos imposto e mais mercado impulsionam a economia. Mas os resultados chegam realmente aos mais vulneráveis? Muitos duvidam.

E agora? Não é hora de repensar o jogo tributário? Taxar mais quem tem muito pode aliviar quem tem pouco. Dá para começar cobrando fortunas e dividendos. Investir em saúde, educação, moradia e segurança também é urgente. Isso reduz desigualdade na raiz.

Mas só aumentar impostos resolve? Gestão pública eficiente e combate à corrupção são tão importantes quanto. O debate não é simples. As soluções não caem do céu. Ainda assim, uma coisa fica clara: o sistema atual beneficia poucos e castiga muitos. Até quando vamos aceitar isso e apoiar essas ideias?

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