O QUE PENSO SOBRE LULA, LULA III, O PT E A CENTRO-ESQUERDA

Luiz Inácio Lula da Silva é o maior líder estadista que o Brasil conseguiu forjar em toda a nossa história de 525 anos.

Luiz Inácio é reconhecido mundialmente e se projeta no BRICS e no Sul Global como uma personalidade política importante e ímpar neste século XXI.

Indico Luiz Inácio Lula da Silva para o prêmio Nobel da Paz.

Lula III é relativo à terceira edição do Luiz Inácio como presidente da República Federativa do Brasil, e nesse aspecto está tendo um desempenho regular, num cenário e conjuntura difícil para a sua coalizão política de governo, num Congresso Nacional mesclado de uma maioria bolsonarista de Extrema-Direita e uma Centro-Direita clientelista, fisiológica e oportunista.

Como governar dessa forma?

Luiz Inácio tem experiência e legado acumulado, e creio que saberá sair do encilhamento político que foi enfiado, parte pela incompetência do seu núcleo proximal, parte pela ardilosa movimentação especulativa do mercado e do rentismo financeiro.

Restam dois anos de Lula III e o nosso metalúrgico precisa agilizar mudanças no seu governo e se projetar na luta política e ideológica contra seus adversários e inimigos.

A grande virada do Lula III será saber, e Luiz Inácio sabe, mesclar o pragmatismo político, onde cabe a mediação e gestão presidencial, com ações e atitudes ideológicas, que reafirmem o compromisso central do governo com o povo e o desenvolvimento sustentável do Brasil.

A reeleição para um 4⁰ mandato, com a saúde plena, de Luiz Inácio Lula da Silva, no centro de tudo, será consequência de muitos fatores, e dentre esses o êxito do governo III.

Claro, que a dinâmica da vida sempre requer planos B, C, D, E..., e Luiz Inácio tem que tê-los, junto ao seu (nosso - meu) partido político (PT) e a frente de alianças que consegue (conseguirá) agregar ao Projeto Político de Governo do Brasil para o exército 2027-2030, que o povo irá às urnas decidir em 2026.

O Partido dos Trabalhadores - PT, para mim, está numa sinuca de bico, com crise de identidade, na meia-idade, nos 45 anos de existência.

O PT precisa resolver, se quer ser um partido da social-democracia neoliberal, para tomar o lugar do insepulcro PSDB, ou retomar seus princípios constitutivos, em ser uma ferramenta da luta da classe trabalhadora, para a construção de uma Esquerda Brasileira que sinalize para o Socialismo Democrático-Popular.

Não vou me aprofundar, mas sou um ativista político e me encontro filiado ao PT para avançarmos nos propósitos do eco-humanismo socialista e desenvolver uma Nação Brasileira Democrática e Popular.

Se o PT optar pela social-democracia neoliberal para mim estará morto e me desfilio em definitivo.

A Centro-Esquerda e a Esquerda é um campo político, sobretudo, a Esquerda, que para mim está numa profunda crise ideológica, no Brasil, e no mundo, a partir da derrocada da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ao final do século XX.

A Esquerda Ocidental era, e em parte ainda é, muito centrada no Stalinismo, e o baque do fim da URSS ainda não foi superado.

Como nunca fui um comunista Stalinista sinto menos, e nutro grandes espectativas que os partidos socialistas ocidentais se voltem para o Oriente e a exemplo da China, nosso farol e motor, se resignifiquem e retomem o sonho e a utopia de um mundo e um Brasil sem exploradores e explorados, um mundo eco-humanista socialista, cujos Estados-Naçōes desenvolvam e empreendam democracias populares.

O Brasil tem muitas possibilidades no BRICS+, no Sul Global, na multipolaridade geopolítica mundial e para isso terá que seguir firme com nossa identidade, independência, pertencimento multiétnico e soberania nacional.

Não vejo a Extrema-Direita defendendo a bandeira do Brasil e os patriotários não passam de lesas-pátrias e vendilhões do nosso futuro.

Brasil, 15 de Fevereiro de 2025.

Marco Paulo Valeriano de Brito
Enviado por Marco Paulo Valeriano de Brito em 15/02/2025
Reeditado em 15/02/2025
Código do texto: T8265462
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