LULA FOI ELEITO PARA ENFRENTAR O FASCISMO E FAZER O CONTRA-PONTO AO GOVERNO DE EXTREMA-DIREITA QUE O ANTECEDEU
Dois anos se passaram e o governo da coalizão Lula III atolou na polarização analógica com o bolsonarismo.
O problema é que o mundo atual é digital e vegeta nas redes, que não comem e nem bebem da realidade e da verdade da vida real.
No mundo real, o governo Lula III, até foi bem, em 2023, mas o mundo digital reagiu com forças de Fake News.
Se a fome tem pressa e não aceitava seguir na fila dos ossos, a picanha, o arroz, a cenoura, o frango, os ovos, o supermercado ou a feira não deram mole para baixar o preço do churrasco, do prato feito, da salada e da canja.
Os brasileiros, e as brasileiras, sabem dos esforços pretéritos do metalúrgico, que chegou à presidência do país, três vezes, mas o passado não move moinhos e os problemas de hoje são ainda mais desafiadores, pois além da carestia da cesta básica alimentar, os boletos estão elevadíssimos, os juros estratosféricos, mobilidade urbana zero e uma violência urbana e rural a níveis insuportáveis.
Lula III entra, em 2025, sendo derrotado, por recuar feio, pela boataria do Pix taxado, e não só por isso, sobretudo, por não querer fazer a luta ideológica contra o fascismo.
A população até já sabe que errou feio, nas escolhas congressuais, mas quem quer assumir que erra na vida?
O povo aguarda um Lula líder político à frente da disputa ideológica, contra a extrema-direita, afinal foi por isso e para isso que foi eleito, mesmo que numa margem estreita de votos.
Cadê o simbolismo da subida popular da rampa do planalto, no dia da posse, que não nos sai da memória?
Não pode ter sido um simbologismo vão!
A economia e a tecnocracia nunca sobreporão a política, e neste século XXI a política tem que ser ainda mais dinâmica, digital, inteligente e veloz, num esforço sobrehumano de ser onipresente.
Fácil não é, nem nunca foi, o poder econômico segue comprando e querendo dominar tudo, o mercado é a supremacia do capital, o poder da burguesia.
Lula foi eleito para fazer o contra-ponto à extrema-direita, e agora complicou ainda mais, com a entrada de Donald Trump no cenário político global, e só tem mais dois anos para derrotar e vencer o bolsonarismo renitente.
Até 2026 a chapa vai ficar ainda mais quente, portanto, ou o Lula III conta com o povo, ou será derrotado pelo voto popular, nas próximas eleições gerais, em 2026.
A burguesia suja e reacionária ou a burguesia limpinha e cheirosa são faces inimigas e/ou opositoras da mesma moeda capitalista, que não engendra abrir mão do poder que tem para continuar a dominar, explorar e lucrar com o trabalho do povo.
O desafio do Lula III é seguir se equilibrando na coalizão, vencer o lado sujo-reacionário e convencer a população brasileira, que estamos melhorando de vida e desenvolvendo sustentavelmente o Brasil.
Ajudará muito, a tarefa do Lula, se Bolsonaro e familícia forem presos, se o BRICS+ deslanchar, o Sul Global se unir e o Congresso Nacional deixar de ser tão fisiológico e pensar só um pouquinho na nossa Nação.