Governo Trump: entre o nacionalismo e protecionismo /ᐠ。‿。ᐟ\
Nesta segunda-feira (20), Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato como presidente. Ele mantém a postura nacionalista, polarizadora e baseada em promessas de mudança. A verdade que se impõe é clara: os EUA estão profundamente divididos. Seu governo vai desfazer o legado de Joe Biden, mas enfrentará desafios internos e externos. Governar os Estados Unidos sempre exigiu equilíbrio, e o contexto atual torna isso ainda mais difícil. Há muito descontentamento entre a população e é fato que o aumento da pobreza é considerável.
Na economia, Trump aposta no protecionismo. Ele defende a indústria americana e busca reduzir os impactos da globalização. Essa estratégia, comum no início do século XX, contrasta com o modelo de interdependência global que define o século XXI. A principal questão que se apresenta é se o protecionismo fortalecerá o país ou intensificará os conflitos com potências como a China. Na verdade, o mundo atual pede mais cooperação. E ele segue o caminho oposto.
Na questão migratória, a visão de Trump reforça a exclusão. Ele planeja deportações em massa, o uso da pena de morte e o aumento de barreiras físicas. Essas medidas não levam em conta que os EUA foram construídos por imigrantes. O paradoxo vivido é evidente: proteger a segurança nacional sem comprometer a diversidade que moldou o país. Historicamente, as medidas restritivas sempre geraram debates sobre xenofobia e exclusão. Agora, não será diferente.
Do lado de fora da realidade paralela, a crise climática exige ações urgentes. Ele segue negando o problema. A ciência mostra como governos que ignoraram desafios ambientais acabaram por enfrentar crises econômicas e sociais. Enquanto o mundo avança em ciência e inovação, ele prioriza interesses de curto prazo. A verdade que se impõe: esse negacionismo pode custar caro, tanto para o país quanto para o planeta.
Na política externa, Trump busca redefinir alianças e endurecer ações contra cartéis mexicanos e adversários políticos. Especialmente, a China e os BRICs. Essa postura remete ao período de tensões da Guerra Fria (1947-89), quando os EUA adotaram posições agressivas para reafirmar sua hegemonia global. Porém, no mundo multipolar atual, o paradoxo vivido é outro: uma postura militarista agressiva pode comprometer alianças estratégicas e gerar novos conflitos militares.
Pois bem, o segundo mandato será um teste para a democracia americana. Como é sabido, a história estadunidense é marcada por debates acalorados entre liberdade e autoritarismo, consenso e polarização. Enfim, ele governa um país plural e são muitos os problemas. E não existem soluções mágicas. A moral da história é simples: sem diálogo, não há avanços. Governar, realmente, vai muito além de discursos retóricos...
Finalmente, os desafios do próximo mandato vão muito além das promessas de campanha. Neste contexto, Trump se aliou a Ellon Musk e Marc Zuckerberg. Pergunta crucial: será que ele vai manter o negacionismo de seu primeiro governo? Em tempos de ordem multipolar e polarização, o futuro do país dependerá de decisões e projetos que unam a sociedade estadunidense. Pois bem, será que Trump e seu entorno sabem disso?