TENTATIVA GENIAL
TENTATIVA GENIAL
Carlos Roberto Martins de Souza
A camarilha atuava com força total nos tempos do Capetão Broxonaro, o grupo de cortesãos convivia com o soberano e procurava influenciar nos negócios da “Máfia Kids” instalada no Palácio do Planalto. O Galinha Verde, conhecido o como presidente Bozo, dependia exclusivamente do exército de puxa sacos para tocar seus projetos de derrubar a democracia, e eles sempre afirmavam em alto e bom tom: “Sem nós, nada podeis fazer!” - Terroristas 1:1. Ele não se sentia confortável, resmungava constantemente com a situação, sofria de disfunção fecal, mas dependia dela para sobreviver. Para ele, a intervenção dos “baba ovos” era um sinal claro da “inteligência” secreta em favor da tarefa “pobre” de levar adiante a missão criminosa. A ação do Exército de Puxa Sacos nas teias do governo era apenas para inglês ver, um show para a Globo ter material de divulgação, e quem sabe, mudar de lado apoiando a façanha "neresca” de tocar fogo em Brasília. Para isto, era preciso, antes de tudo, pegar Xandão ou “Rapunzel”, colocar numa torre em Brasília evitando que, com seus cabelos esvoaçantes, ele causasse danos aos sonhos dos revoltosos. Sob o comando do “croupier” de “Jogo da Bicha” vindo do Rio de Janeiro, planos foram rabiscadas em papel higiênico sobre o tal golpe, era questão de honra perpetuar no comando da Banca de Jogos um especialista em vender mentiras e Ilusões. Para tanto, milicianos do Exército Tabajara de Broxonaro, com experiência em “embocadas”, passaram dois meses tentando localizar onde o Xerife Xandão cortava os cabelos. Havia a certeza que seria o caminho mais fácil e rápido. Imaginavam ser a forma ideal de pegar o cara no pulo, pois julgavam ser ele um vaidoso que prezava sua careca. Pegar nos cabelos do Xerife seria o máximo, pois todo o exército de mulas tem este fetiche incrustrado, a disputa seria enorme por um só fiozinho. O atentado contra ele só não deu certo, pois a desinteligência militar defendia e acreditava que o melhor momento seria quando ele comparecesse no profissional para tirar o excesso de seus lindos cabelos, aqueles pelos que causavam invejas em toda a tropa. E não faltaram inovações na arte de investigar, até “toga” eles usaram como disfarce, alguns rasparam suas cabeças para confundir nas imagens. Os Terroristas trapalhões tiveram dificuldades até mesmo para se comunicar e marcar seus encontros, pois a linguagem os confundia, e ai, “cancelar o jogo” ou “ abortar” deixou todos confusos. É o contraste entre o intestino e o raciocínio, entre a boca e a bunda. Combinaram se encontrar em bibliotecas, disfarçados de alunos estudiosos, mas como nunca frequentaram este tipo de lugar, ficaram perdidos tentando localizar uma. Vendo que a cosia desandava para dar errado, tentaram achar uma igreja, mas não deu, pois precisavam pagar uma taxa de uso do local para o pastor, e a propina era muito alta. Sem conseguir se reunirem, decidiram colocar olheiros em todos os salões de beleza de Brasília, pois, mesmo que não fosse cabelo, pelo menos um trato na pele ele poderia fazer. Quem sabe as unhas de gato? Um dos membros dos Kids Pretos ou “Kids Vigaristas” enviou uma mensagem no grupo afirmando: “Ele está sempre muitos passos à nossa frente. A cabeça desse sujeito é muito brilhante!”, achavam até que ele usava “Óleo de Peroba” para manter o brilho. O “Ali Babá” Tabajara e seu os 37 ladrões só não contavam que levariam uma rasteira das suas próprias bizarrices e burrices, não perceberam que os rabos dos ratos serviriam de tropeço e queda. Eles precisavam de um “Bode Respiratório”, escolheram o Xerife, e se ferraram. Falou-se tanto de criatividade, e foi ela que faltou aos revoltosos, o envenenamento provocado pelo consumo de merdas causou danos, levando só desespero os golpistas atrapalhados. A narrativa bolsonarista era a de que o ex-presidente sofria, sim, muita pressão “de baixo”, pois tentava a todo custo segurar a bosta, mas o ânus reclamava e não suportava a força sobre suas pregas. O Capetão queria um Capitólio para chamar de seu, e em pânico, achou que resolveria suas fraquezas e frustrações usando a força, e um exército de babacas vestidos de verde oliva, esquecendo-se de que o “VERDE AMARELO” da democracia fala mais alto nas pessoas de caráter. O golpe deu errado, porque deixaram à vista o “Meu Querido Diário”, onde anotações primorosas para a Polícia Federal ficaram registradas. Agora todos sabem que serão presos, inclusive o Capetão Broxonaro, ele já tem experiência com prisão, pois vive e convive com “prisão de ventre”, então é só tocar a vida. Didi, Dedé, Zacarias e Mussum se estivessem juntos, contratariam Broxonaro como integrante do grupo “Os Trapalhões”. Uma ideia genial...