Movimento em defesa do resgate Comemorou 40 anos de celebração
A noite de sexta feira 11 de outubro de 2024, ocorreu mais um evento cultural, 40ª celebração pelos mártires de Canudos em forma de reunião e com debates por seguidores do movimento popular e histórico de Canudos. Os debates aconteceram no quintal do Museu do Sertão, com poucas pessoas e por volta das 20 horas. Estiveram presentes Enoque José de Oliveira e Givandete Evangelista de Santana (Vanda), Wilson Aragão e outros que contribuíram com cantorias, alegrando o evento. Além da participação e das falas locais, como o diretor do Museu do Sertão Manoel Santos Cardoso e algumas poucas pessoas da cidade de Japaratuba Sergipe.
Prosseguiram outros debates no sábado 12 de outubro de 2024, no interior da Igreja Católica do povoado de Bendegó em Canudos Bahia e nesse meio relembraram a trajetória de 28 de julho de 1984 a 28 de julho de 2024, quando completou 40 anos da primeira missa celebrada pelos mártires de Canudos à margem do açude de Cocorobó.
Era sábado 12 de outubro de 2024, o sol estava ensolarado, com céu sem nenhuma nuvem e tendo temperatura alta, mas o referido tema da 40ª celebração pelos mártires de Canudos, era a chama revolucionária, impulsionando as discussões sobre as lutas do passado e presente, enaltecidas por Enoque José de Oliveira dirigente desse movimento.
Discutiram ideologias dos conservadores da extrema direita no Brasil, também houve uma comparação de 1893 a 1897, depois com início do trabalho de Enoque em 1982 há 42 anos em 2024 em Monte Santo, Euclides da Cunha e Canudos Bahia.
A caatinga estava seca no dia 12 de outubro de 2024, as discussões, falações formavam-se debates. Às 10:47 daquela manhã de sábado 12 de outubro de 2024, Antônio de Guimarães Neto, encontrava-se trajado de batina azul, isto é, Antônio da Barra, imitava a personagem Antônio Conselheiro, nesse meio surgiu outras falas que criticavam as queimadas do pantanal e demais mentiras pelos políticos em redes sociais.
O poeta José Américo de Canudos, declamou poema de sua autoria e eu, José de Jesus pioneiro cordelista e poeta foi convidado por Givandete Evangelista Santana, daí José de Jesus leu uma estrofe de cordel do mesmo e falou para o povo na 40ª celebração.
Para finalizar a minha matéria, quero referir a quinta feira, 05 de outubro de 2024, quando completou 129 anos do fim da Guerra de Canudos de 1897, sendo um massacre do Exército do Brasil.