SINAL DE ALERTA

Carlos Roberto Martins de Souza

Era um plano com raízes profundas na ditadura o que se projetou fazer a “Turma Tabajara” de Broxonaro a longo prazo, eles queriam o poder e fariam os diabos para conseguir executar seus projetos ditatoriais e de derrubada da democracia. Militares, evangélicos e criminosos se uniram, e em nome de “deus”, o deles é claro, decidiram que o Brasil seria do “Senhor J... Jair”. Jesus era apenas uma cortina que ajudaria a tentar, de forma tosca, encobrir o caráter criminoso dos atos. O então candidato à Presidente da República construiu castelos de doces diante de idiotas famintos por guloseimas, a ideia era ter nos seus braços gente fácil de ser dominada, manipulada e que topasse qualquer parada em troca de petiscos. Há várias versões sendo criadas pela extrema-direita na tentativa de desfocar e desqualificar a ação da justiça contra os terroristas. São paixões doentias e perversas sendo trabalhadas com o objetivo de destruir a nação. Essa e outras histórias imbecis são narrativas tradicionais de conteúdo moralizante, mas que não se sustentam em nenhum tribunal sério. Afirmar que é “procurar chifre em cabeça de cavalo”, como disse Broxonaro, deixa evidente que na cabeça dele tem chifre, e dos grandes, prontos para atacar qualquer ser vivente que contrarie suas vontades irracionais. Sem que muitos percebam, a ditadura pode voltar, e com mais força do que foi na de 64, o pesadelo é real, pois há militares desmiolados, doidos para fazer a “Festa da Farda”. A igreja evangélica já está de botas, fardada e pronta para dar cobertura aos revoltosos, pois precisa de credibilidade de alguém, e este alguém não importam as suas intenções e anseios. Foi assim que a extrema-direita desenvolveu sua tática de construção do medo como estratégia política eleitoreira. Seu estilo chocante de publicidade foca em inimigos imaginários para angariar votos a favor de seus clientes. Criaram fantasias fictícias, inimigos invisíveis, perigos mortais e morais para a sociedade imaginária deles. O caminho mais eficaz escolhido foi uma campanha para desmoralizar o adversário e seu eleitorado, de modo a fazer com que os eleitores conservadores sentissem a obrigação de irem às urnas em defesa da família e da sociedade. Foi uma campanha massificadora, capaz de alcançar os rincões de nossa Pátria Seus métodos indicam que, para chegar ao destino, era preciso agir nos temas mais polêmicos, naqueles que geram as maiores divisões políticas e religiosas como drogas, aborto, raça, sexualidade e criminalidade. Tudo com muito deboche, dentro do padrão direitista de desqualificar o adversário. Mais do que o riso sarcástico de um ditador, Jair Bolsonaro traz estampado em sua face o prazer diante da deturpação da lei e da ordem, basta olhar para suas atitudes cruéis, perversas, criminosas e aterrorizantes na pandemia. Ele goza com o sofrimento alheio, isto desde sempre, pois ele é a personificação do macabro, e o “coiso” é capaz de influenciar até o demônio. Assim, como criança que se satisfaz com uma bala, o Tiü França, fantasiado à caráter, foi lá e deu o tiro de misericórdia nas pretensões do Mito e sua gangue, e de quebra, ele apertou o botão acendendo a luz vermelha das autoridades. Descobriu-se que Generais fardados se tornaram em militantes políticos, e a tão endeusada “AMAN” - Academia Militar de Agulhas Negras - gerou terroristas, dando a eles, formação, para mim, duvidosa. Sim, pois não se pode imaginar uma entidade educacional séria, ter pessoas com índole tão má entre seus formandos, é imperativo então, que se revejam os conceitos de avaliações de cada um dos que se alistarem ali com o discurso de “servir à Pátria”, é preciso saber que Pátria é a deles, se a política, ou a brasileira. Isto vale para todas as Forças Armadas. Eles se acham a nata da democracia, e bota nata nisto, pois são 37, e a coisa já se transformou em “coalhada”, pois o leite azedou. É bom preparar seu voto, pois Broxonaro vai ser “indiciado” ao “Oscar de Melhor Filme”, e “Melhor ator” com o papel de “O Pior Golpista”, e o nome do filme é, “Não Chores Por Mim Ditadura”. Vivemos um momento crucial para a democracia no Brasil, os terroristas estão aí, ávidos, prontos e dispostos a tomarem o poder na marra e em “NOME DE DEUS”. Escondidos atrás do manto de cristãos – hic!, vão matar, agredir, torturar, invadir propriedades, proibir tudo, pois é este o sonho dos criminosos de farda. Enfim, com toda a descoberta macabra, é chegada a hora de puni-los exemplarmente para que nunca mais se repita, para que o futuro contrarie o presente e já não se mostre refém do passado. Não se esqueçam, há um ovo de serpente sendo chocado, se não vigiarmos, ele pode eclodir e causar danos irreparáveis à mim e à você, ao Brasil. Não queremos um novo “Ontem foi o dia dos cegos”, com um novo “Ato Institucional” sendo publicado sem que percebamos, como foi em 14 de dezembro de 1968. Para a direita de hoje, a mesma de 1968, o “perigo vermelho”, o PT em particular, era o inimigo número um do país, segundo a doutrina direitista. Mas ainda era preciso imputar aos “comunistas” uma atividade criminosa de tal gravidade, que justificasse o fechamento dos poderes e a derrubada da democracia. E a oportunidade que tanto sonhavam, viria, às vésperas da diplomação de Lula, que iria consolidar, de forma transparente, a nossa democracia. O Brazil é um país onde o impossível sempre dá um jeito de acontecer, então, cuidado, pois tudo pode acontecer. O Brasil ainda é um país de mal resolvido, lamentavelmente, pois os políticos só pensam nas suas doutrinas e bandeiras partidárias e não nos problemas da nação, e aqui se concentra todas as fases da Civilização. Aqui, por incrível que pareça, muitos “Homens da Caverna” vivem felizes, tem os da Pré-História, os da Antiguidade, da Idade Média, os da contemporaneidade e tem gente que já vai longe, no pós-moderno. Mas pouca coisa muda... Em meio ao fogo cruzado do debate negacionista, a nós, que também ainda estamos aqui, no meio desta confusão, a nós das velhas e das novas gerações, e que execramos e condenamos os atos desses canibais tupiniquins, que presamos pela liberdade e pelos direitos, cabe a nós continuar na luta por alguma lucidez e alguma justiça… Esta gente não tem nenhum senso de escrúpulos. E Duque de Caxias está envergonhado com esta raça de terroristas que usam a farda do Glorioso Exército Brasileiro. Usam, não honram. Esta gente inútil, que ganhou a vida com nosso dinheiro, achou que passaria impune pelas merdas podres que fizeram, mas na democracia a coisa é diferente. Malditos, vão mofar na cadeia, usando a farda de presidiários. Viva a democracia! Viva o Brasil!