“EU AINDA ESTOU AQUI”. EU AINDA ESTOU AQUI
“EU AINDA ESTOU AQUI”
EU AINDA ESTOU AQUI
O TERROR que os militares implantaram no tempo da ditadura quer voltar a acontecer em novembro de 2024. Eles, os militares, invadiam casas, sequestravam pais de família, sumiam com eles, os torturavam, levavam suas mulheres e filhas para os quarteis, por vezes abusavam delas, matavam, enterravam em lugares inacessíveis, em necrópoles clandestinas, usurpavam de todas as formas seus direitos individuais, constitucionais, e nada acontecia com eles.
NO RIO DE Janeiro, início da década de setenta, membros da linha dura da ditadura militar, invadiram a casa do engenheiro civil e ex-deputado Rubens Paiva, sequestraram-no na frente de sua mulher e de seus filhos, e ficaram afrontando sua esposa Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, e os familiares que habitavam na residência. Posteriormente Eunice e uma das filhas foram levadas a um quarte com suas cabeças cobertas com capuz preto, onde sofreram tortura psicológica até serem libertadas, sem que houvesse nenhum motivo para a captura delas.
EUNICE PAIVA, passou décadas em busca de saber o que acontecera ao marido. O filme, uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, editado e lançado em 2015, conta a história de sua família acossada por torturadores da ditadura militar que infestou as instituições brasileiras, corroendo-as em suas bases institucionais.
O ARBÍTRIO do totalitarismo instaurado pelos governos militares, foi um pesadelo muito difícil de ser superado pelas milhares de pessoas que, direta ou indiretamente foram vítimas dele, arbítrio. O corpo torturado de Rubens Paiva até hoje não foi encontrado. Seu assassinato só foi reconhecido legalmente em 1990.
O FILME dirigido por Walter Salles, visto até o momento por mais de um milhões de espectadores no Brasil, e o livro está em primeiro lugar em vendas no site da Amazon. Marcelo Rubens Paiva comentou: “Eunice Paiva No Coração Dos Leitores”. Não apenas Eunice Paiva, mas sua intérprete Fernanda Torres que faz jus ao nome da mãe: Fernanda Montenegro, que interpretou Eunice aos 86 anos de vida.
NO BRASIL de 2024, pasme o leitor, um grupo de militares Bozonaristas ameaçou as instituições democráticas na tentativa frustrada de assassinar o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. A herança maldita da ditadura tem em seus imitadores de hoje, a vontade de voltar ao mando degenerado de um país pelo uso e abuso da violência, da autoridade inconstitucional, abusiva, autocrática, opressora tirana, totalitária. O terror dos generais da opressão quer voltar, sob a batuta do louco e demente Bozo. Ele que, enquanto deputado fazia discursos em homenagem ao torturador sádico, coronel Brilhante Ustra.
O FILME DE Walter Salles soma-se às demais tentativas da sociedade, que não é regressiva de, ao se preservar do totalitarismo, impedir que ele se repita. O país não pode, outra vez, ficar à mercê de brucutus de farda, sejam recrutas ou generais quatro estrelas. Eles sentem um prazer mórbido de se dourar com a farsa da defesa da família, do patriotismo narcísico sem vergonha e de um conceito de liberdade que se veste de um cinismo demencial, excessivo, para justificar o totalitarismo que têm em mente doente, estabelecer.
OS GENERAIS do Bozo estão a encarar um país que não é mais tão intensamente ingênuo e sujeito às mordidas do capitão cachorro louco, defensor da volta ao terror da ditadura pelas mãos e mentes insanas da velharia velhaca e totalitária quatro estrelas e seus Kids Pretos. Como bem disseram as faixas das pessoas que as estenderam ao lado do Palácio do Planalto:
DITADURA NUNCA MAIS, para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça a covardia, a injustiça, a fraqueza, atributos de militares das FFAA arregimentadas para abandonar a democracia em proveito de interesse totalitários.
O GENERAL de reserva Mário Fernandes, preso terça-feira (19/11) por participação na trama golpista, apontou o então presidente da República dos desvarios, Capital Malucão Jair (pra prisão) Bolsonaro, de ter autorizado o golpe de Estado até dezembro de 2022. Esta informação consta do relatório investigativo da Polícia Federal.
O DESEJO descarado, sórdido e insolente de ter poder sobre o Brasil e os brasileiros, transformou Bozonagro em um Mussolini tropicalista, autor de um sem-número de crimes contra as instituições brasileiras. Em conversa com o coronel Mauro Cid, o general da reserva Mário Fernandes alegou que ao Capitão Malucão disse que a diplomação de Lula, em 12/12/2023, não seria impedimento para um plano que visava impedir sua posse.
OUTRO GENERAL, o Astuto Heleno, ministro de Gabinete de Segurança Institucional, t também era um defensor intransigente do golpe. São deles as palavras:
— “O que tiver de ser feito tem de ser feito antes das eleições. Se tiver de dar soco na mesa deve ser antes da eleição. Se tiver de virar a mesa, é antes da eleição”.
A GRAVAÇÃO da reunião foi encontrada no computador apreendido na casa do tenente-coronel Mauro Cid, então ex ajudante de ordem do ex-presidente e Capitão Malucão dos generais do “Exército Brancaleone”.
O DELÍRIO DO Capitão Bozo, é o de se sentir engrandecido pela vontade de ser um ditador plenipotenciário de um país que ele entende que pode fazer e acontecer. Ele acredita que o Brasil que acolheu sua família de migrantes italianos é uma República de Bananas.
ACREDITO QUE não seria exagerado afirmar que Bozo é um sociopata insano. Ele está em busca de poder ilimitado. Quanto mais poder ele quer e não consegue, mais se sente inferiorizado e impotente frente às suas estratégias de dominação política frustradas. Bozo é um adolescente de caserna que pensa ser superior à hierarquia do Exército brasileiro que ele insiste em querer humilhar.