SOLITÁRIO SÓ NOS CONTOS
SOLITÁRIO SÓ NOS CONTOS
Carlos Roberto Martins de Souza
E chegou o dia em que, para os ditos “CRISTÃOS PATRIOTAS”, o “não matarás” se transformou em um mero detalhe de rotina política. O dia 13 de novembro entra para a história numa relação promíscuo e criminosa que nasceu entre criminosos “desorganizados” usando Deus como pano de fundo e avalista de tudo, embora Ele nunca tenha sido consultado. A extrema-direita, na sua ideologia criminosa, espalha minas terrestres para que seus soldados possam pisar, explodir, e assim fazer muito barulho, óbvio, com a morte de seus soldados. O membro do “Hesbostha” que tentou matar o Xerife no dia 13 não pensou que levaria a Polícia Federal à fazer tudo que está fazendo, para ele, o titulo de “Herói Extremista” seria dado a ele, e que seria condecorado pelo Capetão Broxonaro. Mas a casa acabou de cair, agora vão tirar Broxonaro dos escombros das explosões e levá-lo para ser tratado na cadeia. Eles foram apunhalados pelo próprio “Punhal Verde Amarelo”, que pretendiam usar para matar Lula. A burrice dos promotores do famoso GOLPE TABAJARA sob o nome de “Copa 22”, ficou latente. O discurso cômico e sem fundamento do “Lobo Solitário” é muito bom para a extrema-direita, pois dá munição aos extremistas de que o jagunço Tabajara agiu por conta e risco dele próprio. Diz para mim, nunca te incomodou ou te causou perturbação que o lobo mau só atuasse sozinho nas histórias infantis? É no mínimo curioso estes relatos. O bicho come só cabritinhos, derruba casas de porquinhos e faz emboscada para uma menina de chapeuzinho vermelho na floresta. Lindas narrativas! Seriam os personagens malvados dos contos de ninar incapazes de manter um relacionamento sólido com um comparsa, nem que por puro oportunismo? Seria uma opção do animal para não comprometer a matilha? Diferente da ficção, na vida real, o lobo humano nunca é um solitário, e os terroristas atuam em alcateia, um bando de animais que as vezes, por encantos, agem sozinhos. Eles se alimentam de ódio. Fedem! O ataque terrorista patrocinado por Francisco Wandeley, o “Tiü França” em Brasília, ajuda a elucidar aspectos de como o terrorismo funciona e quem são os atores do teatro de horrores. É cômico e bizarro ver um humilde senhorzinho pacato, de 59 anos, revivendo seu tempo de criança fantasiado como o personagem Coringa, explodindo o próprio carro com fogos de artifício e morrendo vítima das bombas que ele jogou em uma estátua. E é para rolar rir a ingenuidade, pois ele fez do artifício explosivo o seu travesseiro do sono eterno. Muitos idiotas ou desinformados, alguns burros mesmo, acreditam em “Fake News”, em “Mitos”, em “Conto do Bozo”, em “Pneu”, e por isto criam teorias conspiratórias e cultivam o ódio ao PT, e à esquerda, e o crucial é que todas elas são alimentadas com suporte de discursos religiosos vindo dos púlpitos. E a extrema-direita sabe escolher, não por acaso pegaram Silas Mulafaia ou Silas Iscariotes como representante dos evangélicos na oposição ao regime. Este cidadão brilha com os seus cifrões nos olhos, e para aumentar sua fortuna, este imitador de pastor topa tudo, inclusive se aliar à bandidos, pois ele tem um deus particular que foi criado por ele para dar suporte e enganar multidões de pobres e miseráveis religiosos que frequentam os templos evangélicos. É óbvio que nem todos os soldados da extrema pobreza moral sairão das telas para protagonizar atos terroristas, mas vale salientar que o que fazem nas redes sociais é tão ou mais explosivo que uma potente bomba. Fato é que, se a justiça é os órgão de segurança não agirem com rigor máximo, casos vêm sendo tratados de maneira autônoma, solitária, e se repetirão até para além do fatídico 8 de janeiro de 2022. Em algum momento, mais cedo ou mais tarde, o cômico vai se transformar em trágico, muito trágico, pois malucos é canalhas estão espalhados por aí, prontos para expor ao rebanho a fúria de um “Boibobha”. O dicionário define terrorismo como qualquer tipo de ação violenta cometida com o intuito de intimidar, ferir ou matar cidadãos para garantir a defesa de uma causa, seja ela política, econômica ou religiosa. O terrorismo pode ser voltado contra indivíduos, mas também contra patrimônios, e as formas mais comuns são por ataques a bomba e por tiroteios. No ataque Tabajara, apenas o animal praticante do ato morreu. Ele deixou evidente que a burrice domina, predomina e alimenta a mente doentia de milhares pelo Brasil afora, gente sem nenhum nível civilizatório aceitável. A extrema-direita, como é praxe, afirma com todas as letras ser o tal atentado, uma “Cortina de Fumaça” para encobrir crimes do governo Lula, óbvio que é o discurso da extrema-direita mais sabe fazer. Cortina de fumaça foi o que fez o Terrorista Tabajara, ironicamente no dia 13, o número mais odiado pelos extremistas. Pior, o animal vai ter, para sempre, um 13 bem bonito na sua lápide, pois morreu homenageando Lula. É piada pronta! E o risível é que a mulher dele também resolveu tirar a vida, mas de novo, a burrice prevaleceu, ela atuou fogo à casa, mas foi salva, e o encontro amoroso com o marido no além foi frustrado. O ataque terrorista deixou a direita na defensiva, confusa, batendo cabeça, pois ela não contava que, em plena negociação da Lei de Anistia, que visava salvar Broxonaro, perderia seu sentido de firma tão dramática, expondo ainda mais a culpa do Capetão nos atos terroristas. Tentam emplacar o discurso do “Lobo Solitário”, um “homem de bem” defensor ferrenho do Deus, Pátria e Família, com problemas psicológicos causados por um divórcio e pela quebra das suas empresas. Quebra esta nunca comprovada, pois até o de se sabe, ele deixou tudo para abraçar as causas criminosas da extrema-direita. O Zé Mané sabia exatamente, na profundidade e na extensão, o que estava fazendo, e não agiu por impulso, ele foi instigado por discursos doutrinários de ódio contra a esquerda, este mesmo que alimenta otários nas redes sociais vinte e quatro horas por dia, todos os dias. Eles, de novo por burrice, não se dão conta de que os avanços tecnológicos não permitem mais o anonimato. O discurso é muito útil, cai como luva, pois limpa a barra do entorno de quem estimulou a ação de forma direta ou indireta. E aqui se inclui, inclusive, parlamentares e políticos. É bom deixar claro que todo criminoso, e em particular, todo terrorista, tem sua “rede social”, e muito bem elaborada e controlada, claro, sem se darem conta que a tecnologia conspira contra eles. Nadam de braçadas, sem considerar o fato de que o mar das Redes Sociais está repleto de crocodilos vigiando as suas presas. Sabe aquele grupo de WhatsApp da “família”, da “igreja”, do “condomínio”, da “turma da pelada”, que se reúne nos finais de semana ou que passam horas tricando figurinhas? Aquela gente “de bem”, que fala de “deus” - o deles, óbvio - prega amor, liberdade, família... Pois bem, é bom deixar claro, um terrorista faz exatamente o mesmo uso da internet que um usuário comum, e mais, ele tem objetivos definidos, embora não tenha princípios éticos, morais ou espirituais. Ele sabe provocar uma guerra emocional e psicológica voltada, não para o interesse coletivo, mas para causas políticas duvidosas e criminosas. Tudo isso de maneira estruturada, pensada, barata e rápida, com ou sem se identificar, a depender do interesse da ação terrorista. No caso do Brasil, o poder era o grande sonho destes marginais. Eles carregam o ódio como desculpa, a inveja como estímulo, e a fome de poder como meta. E eu e você vemos e convivemos com esta realidade diante de nossos olhos diariamente, a maioria absoluta com absurdos que não merecem nenhuma credibilidade, são meros argumentos fantasiosos criados para insuflar os extremistas a se manterem fiéis aos princípios de suas lideranças criminosas. Lobos caçam em matilhas, a biologia não nega. Grupos criminosos pequenos e descentralizados, com manutenção de baixo custo, usando táticas de velocidade também fazem o mesmo. Princípios da eficiente guerra de opiniões, de manipulações e de cooptações são largamente explorados por especialistas na arte de enganar multidões. Tudo no mesmo modelo do bando de Hitler, sendo que hoje a a facilidade de uso da internet como munição de extrema eficiência. O terrorismo político partidário se sobrepõe ao crime organizado, e motivações pessoais podem ser combinadas com motivações financeiras. A coincidência não foi por acaso, e há motivos de sobra para a escolha da data, embora fosse “13” o número que causa distúrbios no bucho de milhares Brasil à fora. O ataque ocorreu às vésperas do G20 no Rio de Janeiro, um sonho de Broxonaro e sua gangue, e logo após a eleição de Trump. Aliás, Donald Trump está sendo tratado como o “SAMU” da extrema-direita, Serviço de Atendimento Merda de Urgência. Prestes a receber voz de prisão, Broxonaro está desesperado, apelando para todos os “SANTOS”, pois sabe que sua situação é irreversível na justiça. Já está comprovado que existiu e existe uma rede de sustentação financeira para tudo que foi, e está sendo feito, pois é preciso muita grana para colocar os projetos criminosos em prática. E o “Tiü França”, como ele se manteve em Brasília? Nas suas viagens, quem bancou tudo? Também há uma rede de fornecimento de materiais controlados pelos militares que merece uma profunda reflexão. E a estratégia, quem traçou? De solitário não tem nada, o cabra tinha era “solitária” nos miolos. Um terrorista não se forma da noite para o dia, ele precisa de muito tempo de aprendizado, até porque, se algo der errado, coloca-se em risco todos os membros da quadrilha. Não custa lembrar que alguns dos peixes grandes usam coleções e estrelas nos ombros e chegaram aos postos que ocupam com o dinheiro público, foram formados em escolas públicas, e ganham muito dinheiro em empregos públicos. E isto não é um detalhe, é a realidade. O Brasil inventou o “Terrorista Presidente” para agradar os quartéis, criou o “Homem Rojão” para rivalizar com o “Homem Bomba”, lançou o “Agarrador de Boléia” para viajar na frente do caminhão, inovou e lançou o “Asilo Acampamento”, com exercício matinal de “Marcha Soldado” na frente dos quartéis, também lançou o uso da camisa amarela da CBF como “Pijama e Fantasia de Palhaço”, inovou lançando o programa “Médicos Contra a Vacina”, também lançou o “Vermifugo” como “Poderoso Remédio” na pandemia, inovou na fé ao canonizar “Pneu” como Santo dos Patriotários”. Chocaram até uma serpente transferida de “Santa”, dando a ela o titulo de “Primeira Dama” o que, num exame simples, sabe-se que ela nunca foi, pois no rodízio de mulheres patrocinado pelo marido ela é, até onde se sabe, a terceira, num belo exemplo da família defendida pela extrema-direita. E esta mesma criatividade da extrema-direita vem fazendo coisas para manter o gado unido. A luz no fim do túnel para Broxonaro é a luz da Papuda, que o direciona ao seu destino final. Broxonaro queria o Brasil em cima da merda, e a merda em cima de todos. Fabricou tanta merda, mais tanta merda, que acabou sendo engolido por elas, hoje está aí exalando odor de fezes por onde passa, e a sua boca está em confronto direto com o ânus para ver por onde sai mais merda. É algo a se pensar, quantos milhares de militares não prestaram continência a um futuro morador do “Condômino da Papuda”, quantos veneram um terrorista declarado e assumido. Todo mundo sabe o que todo mundo sabe, que o mundo externo também sabe, é óbvio que Bolsonaro foi, é e sempre será o chefe da conspiração golpista. O sonho dele, agora convertido, é pesadelo, causou estragos generalizados nos projetos terroristas da direita no Brasil. Broxonaro se ferrou, mas será que acredita na sua candidatura depois de 2030? Então ele é espírita, pois com todos os crimes que lhes serão imputados, ele vai mofar na cadeia, e preso não pode, por lei, disputar cargo público, seja de que natureza for. Lá na roça, para se abater um Peru, tem todo um ritual a ser seguido. Primeiro pega o bichinho e dá muita pinga para ele beber, depois solta-se no terreiro e deixa ele, bêbado, queimar toda a marvada. Feito isso, pega-se o bicho, leva para uma área, lá pisa-se na asa, Depenado o pescoço, e depois completa-se o serviço... Pisaram na asa de Broxonaro... E com a bota de um “Lobo Solitário”, num belo dia “13”.
PS: Estive ausente da página, pois tive problemas sérios e graves na visão, me submeti a cirurgias, e graças a Deus, as coisas estão se resolvendo.