Explosão no STF enfraquece liderança de Bolsonaro e reduz chance de anistia
José Roberto de Toledo e Thais BilenkyColunistas do UOL
15/11/2024 05h30
A tentativa de ataque a bomba ao Supremo Tribunal Federal não é apenas coisa de maluco, ou de um maluco como os líderes de direita querem fazer crer.
O caquistoterrorista não nasceu do nada.
Não foi geração espontânea.
O homem-bomba é ele e sua circunstância.
O tema é um dos destaques do episódio desta semana do A Hora, podcast de notícias do UOL com os jornalistas Thais Bilenky e José Roberto de Toledo, disponível nas principais plataformas.
O caquistoterrorista tinha sido candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC) em 2020 com o número de urna 22.222. É o número preferido da família Bolsonaro, usado por Carlos na eleição de vereador do Rio neste ano.
(Reinaldo Azevedo)
Post de Bolsonaro sobre explosão é inaceitável
(Juca Kfouri)
Bombas mostram que golpistas estão ativos
(Raquel Landim)
Autor de ataque foi levado pela política do ódio
Em Balneário Camboriú, 22.222 foi o número do Jair Renan Bolsonaro.
É o número mais disputado da legenda, porque é o mais fácil de decorar.
O terrorista tampouco era um candidato qualquer.
Um homem de 59 anos morreu após tentar invadir o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) com explosivos na noite de ontem. Imagens de uma câmera de segurança captaram o momento em que ele é abordado por um segurança e atira alguns explosivos contra o edifício.
Identificado como Francisco Wanderley Luiz, o autor se deitou no chão com um explosivo perto da cabeça e morreu após a detonação.
Um carro, que pertencia a ele, também explodiu no estacionamento da Câmara.
Corpo é inspecionado em área onde foram registradas explosões na Praça dos Três Poderes
Imagem: (Gabriela Biló /Folhapress)
Milly Lacombe