"Trump é ruim, mas Kamala é boa" (um teste específico de inteligência emocional/ingenuidade)
Que Donald Trump está longe de ser o melhor ser humano do mundo, isso é muito óbvio. Agora, que Kamala Harris também não se qualifica nessa categoria e, nesse sentido, se equipara a Trump, pode não tão ser evidente assim. De qualquer maneira, é perfeitamente possível compilar evidências de que essa mulher também não tem caráter (desprezando que, na atual conjuntura política dos EUA e do mundo ocidental, Trump acabaria caindo em uma posição política ou elegível de "menos pior" se comparado a ela), de que ela, tal como é típico de sua trupe ideológica, se passa de boa samaritana, defensora dos pobres e oprimidos, mas, na verdade, é uma hipócrita profissional, carreirista política dedicada (do tipo que já está há muitos anos mamando nas tetas do governo/estado americano), além de também não apresentar intelecto suficiente para administrar uma cidade, estado ou nação, se defende muitas políticas públicas claramente problemáticas que não se baseiam em evidências, fatos ou razão, que não resolvem, mas causam novos problemas, que são injustas...
Portanto, é possível por esses dois analisar o nível de inteligência emocional e que também pode ser um teste específico de capacidade racional, de julgamento, em que julgar o caráter (personalidade, histórico, intencionalidade...) de Trump, um homem de negócios tipicamente ganancioso e egoísta, parece mais fácil do que fazê-lo com Kamala. Mas conseguir perceber o que está além das aparências é um teste mais robusto de inteligência, não apenas de inteligência emocional, e nesse teste, quem julga Kamala como muito melhor que Trump, ou até como uma pessoa conclusivamente de boa índole, está demonstrando ter um alto nível de ingenuidade, que talvez possa indicar um cenário pessoal mais generalizado, em que as aparências tendem a enganar mais frequentemente. É a diferença de apenas constatar o que se vê, com a necessidade de ter um maior esmero e ver, não o que se vê de primário ("eu sou a favor da solidariedade com imigrantes e refugiados"), mas no que não se revela em um primeiro olhar (fez sua carreira política com base no vitimismo identitário eleitoreiro do "vote em mim, porque sou uma mulher de cor" e as políticas que defende, mesmo se primariamente bem intencionadas, são radicais, extremistas ou imprudentes, como a de imigração em massa / são negacionistas quanto às evidências históricas e atuais do quão problemático pode ser o multiculturalismo; se baseiam em falácias morais e/ou chantagens emocionais, e por isso, causam transtornos ou problemas, especialmente para as classes menos abonadas. Então, é fácil ser a favor delas quando se vive longe dos problemas importados, quando se vive no privilégio, como essa Kamala, diga-se, sempre viveu).
Como conclusão, se você só consegue detectar mal caráter quando está explícito, é provável que tenha uma inteligência emocional no nível de uma criança, subdesenvolvido ou precário, específico às capacidades de detecção de engano ou mentira e de julgamento de intenção ou índole...
Pois é a partir desse teste que também se percebe o quão entrelaçadas ambas a inteligência emocional e a racionalidade costumam estar.