DITADURA PARA PROTEGER A DEMOCRACIA

DITADURA PARA PROTEGER A DEMOCRACIA

Esse é o paradoxo - direito onde não há justiça, advocacia sem prerrogativas, juízes sem a magistratura, congresso onde não se congrega, supremo onde é insignificante, cidadão sem cidadania. Que lugar é este? Manicômio Supremo, onde prevalece a insanidade, onde a desgraça alheia é uma diversão, onde o ser humano perdeu a decência, onde reina o patético sistema do poder único - de uma só caneta, de uma só voz, de uma só cadeira. Tudo em nome da “demôniocracia”, campo livre para operação de todos os males, onde o roubo é livre, a maconha é livre, onde os comandos de cada área da sociedade criminosa governam livres e “demôniocraticamente”. A maldade tomou uma proporção que em nada se compara às guerras hoje existentes no mundo. Nas guerras a luta é na maioria das vezes a busca pela soberania de uma nação na defesa do seu povo. Na ditadura, o que menos importa é o povo, se não, apenas para trabalhar e produzir riquezas para sustentar o sistema onde poucos usufruem de tudo. No Brasil, a anistia favoreceu antipatriotas, gente que produziu terror em nome de uma causa cujos propósitos, não buscavam apenas poder, mas, a vingança da chamada ditadura militar, roubar a nação e destruir o país. Quem não sabe que o empenho das forças armadas nesse tempo passado, foi o que permitiu o avanço e crescimento do país. Tudo foi feito para evitar o que hoje estamos vivendo - a perseguição, a desforra, a vingança, igual desejo dos nazistas que queriam exterminar os judeus. De igual modo, atualmente, o terrorismo busca exterminar Israel. A Rússia que vive do que restou da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), também por um só homem comanda uma guerra que nem os próprios cidadãos russos desejam - bolcheviques do antigo império russo. Destroem a Ucrânia, um país lindo e próspero, de um povo bonito, 90% de cristãos - de maioria ortodoxa. Por sua vez, o Brasil, de maioria cristã, vive o mesmo drama, só que a guerra apenas vem corroendo internamente, e minando as liberdades. Por onde quer que o povo tenta uma saída, logo surge uma nova ordem, uma nova proibição. Era o “X” da esperança, onde ainda se podia conversar entre amigos e irmãos patriotas, o poderoso chefão sentindo-se incomodado pelas verdades que vinham sendo reveladas, deu seu famoso jeitinho. Como uma nova saída, as mídias sociais partiram para o VPN, e nesta semana o chefe mete a caneta de novo - está proibido! E dizem que esse regime é uma democracia, ou seja, uma ditadura para proteger a democracia. Que loucura! Que fazer? “Vamos para a rua” é sempre um apelo nacional, vitrine para o mundo, quem sabe se de fora vem algum socorro, o brasileiro está cedendo, isso é triste. Sabemos que havemos de votar daqui a mais alguns dias, só não sabemos como será a nossa democracia, se ela vai continuar sendo “protegida pela ditadura” como andam proclamando o tempo todo. Lamentavelmente, para os advogados que já eram considerados os offices boy da justiça, se vêm desprestigiados, desrespeitados pela própria justiça, ou seja, maia especificamente com o STF. Por sua vez os magistrados, principalmente os de primeiro grau, diminuídos e enfraquecidos na sua imagem ante a postura do STF. Quanto ao manicômio “supremo” nas suas loucuras, segue a diplomacia brasileira, fortalecido pela democracia Venezuelana - onde se mata, se perseguem, se prende, onde o povo não tem voz e identidade.