Olimpíadas na França: Ou você diz que foi a cerimônia de abertura uma beleza, ou você está perdido.
Qual mensagem a França - e, por extensão, todo o dito Ocidente - transmite ao mundo com a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris? A de força? A de poder? Pessoas desgraciosas, quilômetros aquém do tipo físico atlético que transmite força e virilidade e agilidade, em evoluções corporais ridículas, trejeitos grotescos, pateticamente dispostas num cenário que prima pelo mal gosto, apresentam, e orgulhosamente, para todo o mundo ver, um Ocidente decadente, débil, emasculado, digno de lástima. Foi o que se viu em Paris. Mas, no entanto, todavia, porém, entretanto, ninguém pode sequer esboçar uma crítica ao teor da cerimônia de abertura da olimpíada que os franceses ora exibem ao mundo, pois tal entra na conta de preconceito contra as pessoas que não se identificam com o seu sexo de nascença, o qual a natureza lhe deu. Então, ficamos assim: ou se diz que a cerimônia foi uma das mais espetaculares maravilhas que o mundo já presenciou, belíssima, perfeita, ou, se se pensar, apenas pensar, em criticá-la ao ver-lhe o horror explícito, se é expulso do convívio social e se tem de comer o pão-que-o-diabo-amassou.