Intolerância esquerdista.
Políticos esquerdistas propõem uma política que, alegam, vem em benefício das pessoas negras. E alguém dela apresenta os pontos que, entende, irão redundar em prejuízo aos negros. E os esquerdistas esgoelam-se: Racista!
Políticos esquerdistas propõem uma política que, alegam, vem em benefício dos homossexuais. E alguém dela apresenta os pontos que, entende, irão redundar em prejuízo aos homossexuais. E os esquerdistas esgoelam-se: Homofóbicos!
Políticos esquerdistas propõem uma política que, alegam, vem em benefício dos imigrantes. E alguém dela apresenta os pontos que, entende, irão redundar em prejuízo aos imigrantes. E os esquerdistas esgoelam-se: Xenófobo!
Políticos esquerdistas propõem uma política que, alegam, vem em benefício dos transexuais. E alguém dela apresenta os pontos que, entende, irão redundar em prejuízo aos transexuais. E os esquerdistas esgoelam-se: Transfóbico!
Políticos esquerdistas propõem uma política que, alegam, vem em benefício das mulheres. E alguém dela apresenta os pontos que, entende, irão redundar em prejuízo às mulheres. E os esquerdistas esgoelam-se: Machista! Misógino!
E por aí vai.
Os esquerdistas se consideram lídimas, imaculadas entidades infalíveis, donas da Verdade, da Justiça, da Liberdade (conquanto digam que estas três donas são relativas); não admitem contestações às suas políticas, à sua visão-de-mundo - e poderiam admiti-las se se têm na conta de seres perfeitos?! Querem porque querem fazer do mundo um espelho de sua alma - caso tenham uma que possam chamar de sua -, um retrato de seu idílico paraíso socialista imaginário. Não admitem debates públicos nenhuns. Ou o mundo se curva, genuflexionando reverentemente, e pusilanimemente, os joelhos diante deles, ou terá a nuca vazada, por um tiro de fuzil, ao paredón, eles, os esquerdistas, a, sem perderem la ternura, apertarem o gatilho assassino.