EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE (LUCY IN HELL WITH HER LOVERS) (XXVIII)

EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE

(LUCY IN HELL WITH HER LOVERS) (XXVIII)

A COMPREENSÃO do movimento das espécies primatas através dos séculos e milênios pode conduzir à uma suavização da agitação PSI interiorizada no Inconsciente pessoal e coletivo da humana idade??? Podemos, em meio a ela, existência, parar e acender uma vela??? A luz dela vai nos aliviar das culpas antepassadas e da autoria delituosa da atual escuridão??? A necrópole dentro de cada um de nós vai parar de nos assombrar??? Ou vamos continuar a enganar nossa percepção pânica, afirmando a nós mesmos que “está tudo bem”!!!

— Tudo bem contigo???

— Tudo bem, dizemos, mesmo sabendo que nada mudou. Por que tudo estaria está bem. Se tudo continua a mesma coisa???

OS DENDRIDOS e axônios criam uma teia sináptica, os neurônios se comunicam através das sinapses. Os neurônios se conectam através das sinapses. Através destas se atualizam com outros neurônios. A química entre as sinapses estabelece a comunicação entre os mensageiros dessa química. Sinapses são químicas, outras, se conectam via eletricidade, mantêm o fluxo de íons entre as células. Uma sinapse química faz um neurônio pré-sináptico promover a liberação de neurotransmissores. Moléculas conectam os receptores da célula pós-sináptica, tornando-a propensa ao estímulo potencial de uma ação.

TODA ESSA mecânica interiorizada moveu as antigas civilizações na direção de muitas e diversas expectativas, com diferentes graus de complexa idade. A complexidade das interações entre corpo e mente. Mente e corpo se aquecem e aquiescem nessas conexões. A partir delas construíram, espécies das quais nunca saberemos, civilizações ancestrais, culturas alienígenas, muitas das quais sequer teremos conhecimento. A cada mil anos desapareceram os vestígios delas, culturas e civilizações, as mais anciãs desapareceram no tempo espaço delas. Nunca saberemos quem as construiu, que modelo de entropia as fez sumir do mapa. Nem tampouco o que faziam aqui nesta terra que era de ninguém.

DE NADA vale nossa imensa ansiedade por saber como surgiram, a aparência dos que as geriram. Os sumérios, Egito, Mesopotâmia, Índia, China, vieram muito, muito depois. Quem poderia dizer com que culturas e civilizações Lucy Australopiteco conviveu??? O que teria deslumbrado seu olhar tão longínquo e primitivo??? Com que teria seu cérebro se deslumbrado??? Que poderia ela ter feito ao ver, do galho alto de uma árvore, os movimentos dos habitantes de um acampamento Alien???

QUE PODERIA Lucy/Lúcyfer fazer, senão abrir a boca pasma, enquanto observava com olhos esbugalhados, muitos de seus semelhantes se debaterem em piscinas de água transparente, muito bem iluminadas, depois de aprender a nadar na marra, para não morrer afogados??? Que poderia ela fazer por seus semelhantes quando, após aprenderem a prática da natação, não tinham como parar de nadar porque a imensa piscina na qual seus músculos cansados se exercitavam, não tinha bordas nas quais se apoiar??? Talvez aí tenham aprendido a boiar, flutuar de costas na água.

MUITO, MUITOS milênios depois, os primatas hominídeos das espécies descendentes de Lucy Australopiteco, foram outra vez submetidos ao mesmo processo de aprendizagem nas piscinas sem borda de apoio. Nas experiências muito tempo depois, muitos deles já tinham adquirido a memória muscular. Muitos deles sobreviveram às novas e radicais experiências. Experiências que, no século XX, nas dependências subterrâneas da Torre Montauk, extremo leste de Long Island, Nova York, Estados Unidos. (Camp Hero ou Air Force Station) onde cientistas e militares sacrificavam crianças e adolescentes em experiências superlativamente sádicas, investigativas, no padrão nazista.

ESSAS PRÁTICAS de pesquisa investigativa em Montauk deram sequência aos experimentos nazistas da IIª Guerra Mundial, geridos pelo “anjo da morte”, Joseph Mengele, sua equipe médica, que objetivava facilitar a sobrevida dos militares de países do Eixo. Em Dachau, Alemanha 1944, médicos da força aérea alemã (Instituição Experimental Alemã de Aviação) realizaram investigações sobre sobrevivência em alta altitude, com câmeras de baixa pressurização, visando saber quando pilotos poderiam saltar de paraquedas, com segurança, uma vez danificadas suas aeronaves.

OS CIENTISTAS alemães realizaram experiências de congelamento com prisioneiros cobaias para descobrir um método eficaz de tratar a hipotermia. E testar metodologias e sistemas de tratamento e transformação da água marinha em água potável. As vítimas eram introduzidas em tanques de água quase congelada no campo de concentração Dachau. O médico Sigmund Rascher (SS/Gestapo) supervisionava os experimentos. Alemanha, 1942.

UMA SEGUNDA categoria de experimentos desenvolvia e testava medicamentos para uso em ferimentos e enfermidades de militares que se encontravam em campos de batalha. Nos campos de concentração de Sachsenhausen, Dachau, Natzweiler, Buchenwald e Neuengamme, testavam agentes imunizantes e soros que preveniam e tratavam doenças contagiosas: malária, tifo, tuberculose, febre tifoide, febre amarela, hepatite infecciosa. Para isto inoculavam os prisioneiros com tais doenças. No campo de Ravensbrueck faziam experimentos cruéis com enxertos ósseos, testavam a eficácia de novos medicamentos, tipo sulfa (sulfanilamida), nos quais as vítimas perdiam suas vidas.

NOS CAMPOS de Natzweiler e Sachsenhausen, as cobaias humanas eram sujeitadas aos perigos dos gases fosgênio e mostarda, com o objetivo da testagem de antídotos. A 3ª categoria de experiências médicas feitas por Mengele em Auschwitz, usou gêmeos. Crianças, jovens e adultos, judeus de várias nacionalidades e ciganos, como sempre de forma sádica e inumana, em experiências sorológicas para determinar a maneira como diferentes “raças” poderiam resistir às diversas doenças contagiosas. Pesquisas feitas pelo anatomista nazista August Hirt, de nacionalidade suíça/alemã (Universidade do Reich em Strasbourg), visavam afirmar a suposta inferioridade racial judaica.

ESTE É O perigo do candidato à presidência pelo Partido Republicano, o famigerado Trump Biqueiro, supremacista branco, ser outra vez eleito presidente dos EUA. Seus métodos para se manter rico e no poder político, são semelhantes às estratégias nazistas que fizeram a ascensão do Terceiro Reich na Alemanha da década de 30 do século passado. A invasão terrorista do Capitólio, depois de anunciada a vitória nas urnas do presidente Biden, é uma prova incontestável dos métodos de ação política de Trump. A pressão política para obter ilegalmente onze mil votos, em telefonema ao secretário de Estado na Geórgia, é outra prova do padrão incontestável de ilegalidade com a qual o Trump Biqueiro quer ganhar as próximas eleições para presidente nos EUA

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 17/07/2024
Reeditado em 20/07/2024
Código do texto: T8109057
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