VIOLÊNCIA AMERICANA

Os Estados Unidos possuem um histórico sombrio de atentados e assassinatos de líderes políticos, especialmente presidentes:

Em 1865, Abraham Lincoln foi assassinado no Teatro Ford, em Washington, durante a Guerra Civil. Em 1881, James Garfield foi alvo de um atentado e morreu meses depois, vítima das complicações de suas feridas. Em 1901, William McKinley foi assassinado em Nova York. Em 1963, John Kennedy foi morto em Dallas, Texas, em um ato que não apenas chocou o mundo, mas também gerou uma onda de teorias da conspiração. Em 1981, Ronald Reagan sofreu um atentado que o deixou gravemente ferido, mas sobreviveu.

Além desses casos, muitos presidentes enfrentaram ameaças e tentativas de assassinato ao longo da história, evidenciando a crescente polarização política e social nos EUA. Hoje, o ex-presidente Donald Trump também foi alvo de um atentado a bala enquanto discursava em campanha.

Esses episódios não apenas ressaltam os perigos do cargo presidencial, mas também provocam uma reflexão urgente sobre a violência que permeia a sociedade americana.

A necessidade de segurança e proteção para líderes políticos tornou-se um imperativo, revelando a fragilidade de um sistema que deveria ser o baluarte da democracia.

A pergunta que permanece é: até quando os Estados Unidos enfrentarão essa espiral de violência política?

Manoel Lobo