Seria Mesmo o Governo Bolsonaro; "Um Tipo de Quadrilha no Poder"?

Ao participar ontem (6ª feira 12.jul.2024) do 19º Congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) cujo tema era; “As estratégias do governo para a economia” que tratava sobre os dados econômicos e as surpresas positivas nos indicadores, como de comércio, serviço e inflação o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; em uma referência indireta ao ex-presidente Bolsonaro, disse que “as últimas investigações dão testemunhos do tipo de quadrilha que estava no poder”, sendo que provávelmente ele tenha dito aquilo calcado no resultado daquele inquérito da Polícia Federal referente àqueles conjuntos de joias milionárias que foram dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita ao governo brasileiro durante a gestão Bolsonaro, que óbviamente deveriam ter ido para o patrimônio do Estado, mas que de acordo com as investigações da PF, acabaram sendo ilegalmente vendidos pelos seus auxiliares, sendo que o dinheiro das joias sauditas acabou entrando para o seu patrimônio particular, com o agravante que ele tinha pleno conhecimento daquele leilão que foi feito para vender os itens, cujo valor chega a cerca de R$ 6,8 milhões...

E o resultado disso é que comprovadamente além do próprio ex-presidente Bolsonaro e daquele seu 'fiel escudeiro', o tenente-coronel Mauro Cid, também estão envolvidos por fazerem parte desse 'mitológico esquema' do 'desvio' destes 3 kits de presentes luxuosos, mais 10 daqueles seus 'fiéis colaboradores' que; segundo Fernando Haddad, era "o tipo de quadrilha que estava no poder”, e que também acabaram sendo indiciados por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos, são eles: Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente; Mauro Cesar Lorena Cid, general e pai de Mauro Cid; Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro; Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia; Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque; Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal; Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República; José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia; Osmar Crivelati, assessor de Bolsonaro e Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro...

Mas será que o governo Bolsonaro, seria mesmo "Um Tipo de Quadrilha no Poder?"