NETINHO DO VOVÔ E FILHINHO DE PAPAI: CAMPOS NETO
NETINHO DO VOVÔ E FILHINHO DE PAPAI: CAMPOS NETO
CAMPOS NETO, NETO DO ROBERTO CAMPOS, O AVÔ. ESTE, UM SUJEITO SOB A PROTEÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DOS SUPREMACISTAS DE EXTREMA DIREITA, ASSOCIADOS AOS INTERESSES DE BILIONÁRIOS, TIPO, NOS EUA, O TRUMP QUEIRO. EU LEMBRO MUITO BEM COMO A IMPRENSA BRASILEIRA, NAS DÉCADAS DE 1970/80. FAZIA REPORTAGENS SOBRE ELE NOS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS. ERAM SEMPRE CARREGADAS DE UM LAMBE-LAMBE ELOGIOSO, DESPUDORADO, SOBRE SEUS SUPOSTOS PLODERES INTELECTUAIS, SEGUNDO AS REPORTAGENS, ERAM DA MAIS ALTA E INVEJÁVEL PERFORMANCE.
A REVISTA VEJA ABRIA SUAS PÁGINAS COM REPORTAGENS SOBRE ELE, VOVÔ ROBERTO CAMPOS, QUE ERAM UMA ESPÉCIE DE VENERAÇÃO INCONDICIONAL A TUDO QUE ELE FAZIA NA POLÍTICA ECONÔMICA. NA ÉPOCA EU ERA APENAS UM RAPAZINHO, MAS FICAVA ENVERGONHADO AO LER ESSES PANEGÍRICOS, REPORTAGENS LAUDATÓRIAS SOBRE ROBERTO CAMPOS, AVÔ DESTE OUTRO CAMPOS QUE AÍ ESTÁ NO COMANDO DO BANCO CENTRAL. ERA SIMPLESMENTE REPUGNANTE LER O ENALTECIMENTO, A GABAÇÃO, A GLORIFICAÇÃO EXAGERADA DE ROBERTO CAMPOS AVÔ, NAS PÁGINAS DA REVISTA VEJA. DELAS ESCORRIA AQ BABA GROSSA A BABA FARTA DA EXALTAÇÃO A ROBERTO CAMPOS AVÔ, QUE NADA TINHA DE IMPARCIAL E CRÍTICA.
A REVISTA Veja, quando se reportava ao avô do Campos Neto que aí está presidente do Banco Central, netinho do vovô e filhinho de papai, envergonhava a este leitor adolescente de uma forma a me fazer corar as faces. A revista Veja não tinha mesmo o menor pudor em ficar, de modo intermitente, radical, a tecer uma teia enorme de elogios incondicionais às suas ideias econômicas, como se fosse ele um novo Keynes, desbravador de teorias econômicas que abririam os portais nacionais da riqueza ampla, geral e irrestrita, para todo brasileiro que acreditasse no “american way of life”.
VOVÔ ROBERTO Campos, entre 1950/70 exercia importantes funções governamentais. Lutava bravamente por ideias na economia, não importava se extremamente reacionárias, eram bravamente elogiadas pelos repórteres dos principais jornais e, principalmente pelas reportagens laudativas da revista Veja. Não havia praticamente quem replicasse suas teorias econômicas subdesenvolvidas e radicalmente favoráveis a tudo que fosse forjado no forno ideológico do Banco Central Americano.
OS PRINCIPAIS meio de comunicação do país não paravam de verter o vômito elogioso ao vovô Roberto Campos. Não importava minimamente à mídia nacional o teor autoritário de seus posicionamentos políticos, que para todos os meios de comunicação e informação, eram os mais elogiados e adequados às condições culturais e políticas da sociedade brasileira. A imprensa nacional estava simplesmente encantada e cativa de vovô Roberto Campos.
O PODER Executivo do Estado estava em mãos de tecnocratas saídos todos das faculdades americanas de Economia. A “elite” financeira e econômica nacional mandava e desmandava a partir do interior das instituições que comandavam os poderes da República. A elaboração e implementação de reformas institucionais e políticas econômicas, saídas do entorno da suposta “racionalidade” direita volver, que orientava os rumos da nacionalidade tropicalista advinda da Praça dos Três Poderes da ditadura.
“DEUS, PÁTRIA, família” e a liberdade de repressão ampla, geral e irrestrita, que desesperava as mentalidades de uma juventude sob comando, comunicação e controle de pais ignorantes de tudo que não fosse a mera luta pela sobrevivência de uma concepção de família que já havia se deteriorado há muito, muito tempo. Mas que continuava vigente em terras do tropicalismo político brasileiro.
A JUVENTUDE estava sendo educada diretamente do fundo dos mausoléus, pelos cadáveres dos vovôs que só sabiam, quando vivos e em campos, dizer amém ao poder político e econômico saído das ruínas do “american way of life”. O “tio” Sam ditava as regras e abusava de seu poder sobre a “elite” brasileira, educada nas salas de aula de suas universidades. As contradições internas, as apreensões, os questionamentos dos jovens das demais classes sociais, eram tidos e havidos, pelo militarismo dos oficiais militares das FFAA, da PM e demais polícias repressivas, como “cabelos longos e ideias curtas”.
A “DITADURA Comissária” da anciã República Romana, a partir da qual era nomeado, ou eleito, um ditador por breves períodos de tempo, tinha por finalidade conter eventuais ameaças às instituições romanas republicanas. No Brasil “deus, pátria e família” as instituições religiosas e políticas de há muito falidas, lideravam o país avoengo de dentro dos cemitérios lojista das igrejas e templos neopentecostais, com seus padres e pastores pedófilos e sodomitas.
O VOVÔ Roberto Campos foi um exemplar economista nascido no Mato Grosso, de origem humilde. Quem neste país não é de origem humilde??? Quem neste país tropical, abençoado por deus, bonito e colonizado por suas altezas portuguesas... Quem nesse país fodido por natureza, não teve origem nas espécies híbridas de hominídeos colonizados pela espiritualidade ignorante das espécies que nos antecederam a nós, Homo sapiens???
DO CURRÍCULUM vitae de vovô Roberto Campos, consta ter sido, após o golpe de 1964, ministro do Planejamento no governo de generalíssimo Castelo Branco. Foi um dos idealizadores do BNDES, Banco Central do Netinho, do Estatuto da Terra Sem Lei e do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço do Trabalhador Lascado.
O VOVÔ CAMPOS foi eleitor de Paulo Maluf na eleição indireta para presidente da República em 15 de janeiro de 1985. Seu argumento excrementoso para justificar o voto no patrão Maluf, foi o de que era adepto da fidelidade partidária do então candidato do PDS. Vovô Campos alegava enfaticamente que Maluf adotaria a política econômica alinhada à pregação gagá dele, vovô Roberto Campos e de seus princípios liberais da linha pragmática oposta à do candidato da oposição Tancredo de Almeida Neves (PMDB), que venceu o pleito. Vovô, papai, filhinho Campos Neto se equivalem em defesa de seus privilégios pessoais. O netinho Campos almeja ser indicado ministro da fazenda, por uma suposta eleição de Tarcísio Bozonaro de Freitas, atual governador de São Paulo, nas próximas eleições presidenciais.