Razões para ser ou se tornar um progressista dissidente às esquerdas marxista e identitário-burguesa

Ambas, apesar de se declararem como progressistas, na verdade, são regressistas (em relação à melhorias sociais), porque, mesmo se bem intencionadas*, se baseiam em crenças, ideias e/ou pensamentos que destoam variavelmente dos fatos e de análises mais ponderadas, se comportando como "pseudociências do bem", em que ocorre uma inversão da ordem de ouro da sabedoria e, portanto, da justiça, em que a moralidade, ou o que se considera como certo ou errado, determina o que se considera como falso ou verdadeiro, e não, primeiro, a busca pela verdade objetiva e imparcial como determinante moral. E quando muitas dessas crenças, ideias ou pensamentos se concretizam como políticas públicas, tendem a prejudicar, a médio e longo prazo, mas mesmo a curto prazo, inclusive os próprios "progressistas". Por exemplo, políticas de multiculturalismo e/ou imigração em massa, sem controle, em que ocorre a entrada e o aumento de indivíduos vindos de culturas machistas e homofóbicas ao país que os recebe, e que também tendem a apresentar capacidades cognitivas baixas, incluindo a de racionalidade (traços mais intrínsecos, geralmente, pouco reativos à intervenções sociais ou educativas), causando um aumento proporcional de violência e outros tipos de conflitos diretamente relacionados a essas diferenças culturais, psicológicas e cognitivas intratáveis. E ainda associado a isso, só para piorar um pouco mais, existe a imposição do politicamente correto ou polícia de pensamento "de esquerda", que tolera a intolerância importada e penaliza dissidentes ideológicos que criticam essas políticas...

* Se em relação às suas "elites", é pouco provável...

Já em relação à esquerda marxista ou revolucionária, "de raiz", a mesma, enquanto se diz a favor da democracia, defende ditaduras como Cuba, China e Irã, por se declararem "socialistas" ou como antagonistas aos EUA e seus aliados; faz o mesmo com países historicamente "socialistas", como a extinta URSS, fazendo pouco caso sobre os seus múltiplos crimes cometidos enquanto existiu... Enfim, apresenta o mesmo fanatismo extremo de seita ou culto, incapaz de uma autocrítica ponderada, de evoluir além do nível muito baixo de coerência moral e intelectual em que se posiciona desde a primeira revolução "popular", na Rússia. Por isso que também não tem como seguir apenas a lógica progressista, de defesa pela justiça social, e continuar alinhado ideologicamente à pelo menos uma das esquerdas principais.