Mulheres às Ruas: O impacto da reação contra o PL do Aborto - O desgaste da bancada evangélica e do presidente da Câmara - PL do Aborto perde força após reação das ruas - Confira a ENQUETE no site da Câmara!
ENQUETE, resultado parcial desde 17/05/2024 aos dias atuais:
12% Concordo na maior parte
00% Estou indeciso
00% Discordo na maior parte
88% Discordo totalmente
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https://www.camara.leg.br/enquetes/2434493/resultados
O resultado parcial da enquete, que mostra que 88% das pessoas discordam totalmente do PL do aborto, é um indicador importante da opinião pública e pode influenciar a tomada de decisão dos parlamentares.
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O projeto de lei sobre aborto perdeu força após a reação das ruas. O presidente do PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que o compromisso da legenda era apenas votar a urgência do projeto e não levar ao plenário. O texto prevê pena mais severa para interrupção de gravidez maior do que para estupro.
Mulheres manifestaram-se contra o PL 1904, e a oposição sentiu o impacto. Um líder de Lula disse que a bancada evangélica e o presidente da Câmara "eram dominantes, achavam que iam impor vexame ao governo, mas erraram na dose e perderam a mão".
A oposição sentiu que a bancada evangélica e o presidente da Câmara usaram um projeto que, na prática, impõe a mulheres estupradas que engravidem e abortem, com pena mais grave que a imposta ao estuprador.
O presidente do PP, Ciro Nogueira, disse que nem ele nem Lira têm compromisso com o mérito da proposta. "O acordo era apenas votar a urgência. Não há acordo sobre o conteúdo da proposta".
O pedido de urgência permite que projetos de lei sejam incluídos na pauta do plenário sem passar por comissões. A expectativa é que o texto seja votado mais rapidamente, mas isso não é obrigatório.
A reação das mulheres, que foram às ruas em diversas capitais do país, o desgaste midiático e a reação das redes sociais dividiram inclusive a bancada evangélica e líderes religiosos em todo o país.
Falas de líderes religiosos, pastores, inclusive, contra o PL ganharam as redes sociais e expuseram as fraturas causadas pelo tema.
No grupo mais próximo a Lira, a avaliação é que o deputado Sóstenes Cavalcanti, um dos autores da proposta, pode ter garantido "umas três eleições" em seu nicho, mas acabou expondo a oposição a um desgaste inédito desde o 8 de janeiro de 2023.
Saiba mais: 👈
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2434493
Informações de Tramitação: PL 1904/2024 - Inteiro teor:
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2425262&filename=PL%201904/2024
Projeto de Lei Situação: Pronta para Pauta no Plenário (PLEN)
Identificação da Proposição Autores: Sóstenes Cavalcante - PL/RJ , Evair Vieira de Melo - PP/ES , Delegado Paulo Bilynskyj - PL/SP e outros
Apresentação: 17/05/2024
Ementa: Acresce dois parágrafos ao art. 124, um parágrafo único ao artigo 125, um segundo parágrafo ao artigo 126 e um parágrafo único ao artigo 128, todos do Código Penal Brasileiro, e dá outras providências.
Dados Complementares: Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de Dezembro de 1940.
Em resumo:
O PL do aborto é um ataque às mulheres que precisam recorrer a essa opção como último recurso. É uma questão de saúde pública, não religiosa. As mulheres mais afetadas são as pobres, que não têm como pagar clínicas seguras. Muitas dessas mulheres são menores de idade, vítimas de violência e estupro. O PL é uma forma de violência contra as mulheres. É incrível que os deputados usem recursos públicos para atacar os direitos das mulheres.