ESTAMOS NO OSSO

ESTAMOS NO OSSO

Literalmente no osso, foi o que pude ver no supermercado nesta semana: osso empacotado pela conhecida marca “Friboi”, e não estava barato, ao preço de 8 reais o quilo. Parece até que há algum propósito nisso, quando se trata do povo brasileiro mais carente - uma humilhação. Da picanha passou para abóbora e da abóbora passou para o osso. Não que do osso não se tenha nenhuma substancia boa para a saúde, contém cálcio e fósforo para os humanos; para os cães, gatos e aves farinha e rações; e para a indústria, a fabricação de porcelana e de cerâmica; no refino de prata e na fusão de cobre. Até aí, tudo bem! Mas, quando vejo num supermercado pacotes de osso a 8 reais o quilo, sinto uma certa indignação. Afinal, a expectativa da picanha, resultou num desejo de muitos, o psicológico ficou abalado, era uma promessa feita pelo “pai dos pobres”. Como o resultado não foi nada que era esperado, sofredor como é, o povo brasileiro, transformou em brincadeira, e a picanha virou meme, sugerindo em seu lugar uma abóbora. A essa altura, precisamos pensar sério, na verdade, não gostei nada dessa ideia de empacotar osso e vender ao preço de 8 reais. Com mais dois reais, posso comprar, um porta-copos, uma caneca personalizada, um suporte para carregar celular, etc. Mas, um quilo de osso? No atual contexto, estamos de fato no osso - a economia está nosso osso, aliás já virou farinha; o desgoverno já foi pulverizado, é osso estragado, fede e é negado por todos os cantos da terra; a educação também virou literalmente “pó”, e o cheiro que une estudantes da esquerda com seus professores; o sonho de ser criança, tem deixado muitas na lama da sensualidade, perdidas tão cedo, de futuro incerto. Estamos no osso, como dizia um amigo meu: comeu o filé, agora come também o osso. Ele se referia ao casamento, quando tudo era “só love”, e depois só as rugas e o cansaço (brincadeira dele). Serve para ilustrar a vida de brasileiros que não levaram a sério a política danosa da esquerda, acreditaram num ladrão, que começou incentivando que roubar um celular para tomar uma cervejinha não era nada de mal. Só que no palácio não era os tostões, mas os milhões, aliás, a bem da verdade, não mais os milhões, mas os bilhões, e quanto ao país que caminha para a banca rota, são os trilhões, e o nosso futuro continua incerto. A pouco, circulou um comentário de que os escândalos continuam acontecendo no Brasil, foi-se a era do petrolão; a era do mensalão; a era da mala de dinheiro; dinheiro na cueca; e agora surgiu a do ARROZÃO. A pretexto de socorrer brasileiros pelo risco de faltar arroz, novo esquema foi armado escancaradamente aos olhos de todos, uma vergonha, e isso chamou a atenção da CGU, da AGU, e tudo foi parar na Justiça rapidamente, foi concedida uma liminar suspendendo o leilão, mas logo, a turma dos ladrões, encabeçada pelo principal e a coisa foi para na 4ª região, que derrubou a liminar (o esquema é muito forte) e até que venha o julgamento do mérito sabe-se lá se o arroz já estará circulando nas prateleiras dos supermercados. Bom será que, em defesa do orgulho de ser brasileiro, ninguém comprasse desse arroz importado, até mesmo a bem de justiça com nossos irmãos gaúchos, já que estamos no osso!