CRISE DO ARROZ - COMO PODE SER TÃO MAU?

CRISE DO ARROZ - COMO PODE SER TÃO MAU?

Já não se trata mais de uma questão política, é pura maldade mesmo. Ora, se os plantadores de arroz do Rio Grande do Sul, garantem que há arroz suficiente para suprir o consumo no brasil, por que o governo insiste em importar arroz? Cada vez mais, as coisas vão encontrando explicação para a grande catástrofe no Rio Grande do Sul - foi a natureza ou foi crime? Por acaso, alguém ouviu alguma notícia sobre quantos mortos na tragédia, ou quantos desaparecidos? Quantos há em situação de miséria, ou, sem teto, sem abrigo? Quantas cidades deverão mudar de lugar e ser construída? Quanto tempo a população vai suportar, saques, roubos, violência, impaciência por todos os lados? Ao que parece, o povo gaúcho sabe do que está acontecendo, a reação tem demonstrado quis são as personas non gratas, a começar pelo presidente da república e seu ministro escalado para cuidar da situação - ninguém quer ver essas caras se fazendo de bonzinhos; ninguém quer dar entrevista ou mesmo assistir a globo, e muito menos caminhar pelas terras gaúchas com a finalidade de apoiar as mentiras de um governo mau, muito mau. Não bastasse a situação crítica das lavouras perdidas, mesmo tendo assumido que há arroz suficiente, o governo surge como traíra, tentando criar a “crise do arroz”. Como pode ser um governo tão mau assim? Logo, os agricultores, para defender a sua situação, se tornam obrigados a recorrer à justiça, para que o pior não aconteça - a falência

total dos produtores de arroz. Ademais, dificilmente os consumidores saberão distinguir o tipo de arroz apropriado, segundo nossos costumes. Quando de nossa estada na Coréia do Sul, experimentamos um arroz mais grudento, o que facilita comer com aqueles pauzinhos. Certamente que a maioria dos chefes de cozinha devem conhecer outras variedades de arroz. Alguns afirmam que existe mais de 2.000 variedades de arroz no mundo, contudo, alguns tipos podem ser identificado nas pesquisas. Encontramos o arroz branco ou agulhinha, muito consumido no Brasil; o arroz cateto ou japonês, por sinal, de grande aceitação também no Brasil; ainda, arroz integral, jasmim, parabolizado, vermelho. Outros menos conhecidos, como; arroz arbóreo, de grãos curtos, com consistência e textura cremosa; arroz basmati, grãos longos, secos e separados. Há pouco, andou circulando um vídeo mostrando a fabricação de arroz na China - uma máquina, parecida com aquela em que se fabrica macarrão, tiras saindo de uma máquina para outra em que se transforma em grãos de arroz (é muito estranho) artificialmente produzido. Arroz chinês, desculpa, não vai dar para encarar. Desta forma, além das mentiras do dia a dia de um governo desastrado, seria uma loucura acreditar que um arroz, que vindo de fora, chegue às prateleiras dos supermercados ao preço anunciado de 4 reais o quilo. Mais seguro, comprar o arroz plantado em terras brasileiras, preferencialmente, o arroz vindo do Rio Grande do Sul. Aqui em Brasília, já encontramos produtos como vinhos e sucos de uva à venda nos supermercados, e nossa gente tem apoiado essa iniciativa. As pessoas não estão reclamando do preço do arroz gaúcho, elas entendem a razão que transcende ao mero consumo. Quanta maldade desse desgoverno!