Os esquerdistas e o inexistente Estado ideal.
Dizem os esquerdistas, socialistas, comunistas, marxistas, paulofreireanos, anticapitalistas, que o Estado (melhor, governo) é eficiente, sempre faz o bem ao povo. Se é assim, por que os serviços públicos no Brasil são de doer, caros e ineficientes?! O Estado brasileiro injeta 10% do PIB nacional em educação e colhe os piores alunos dos mundo - sabatinas internacionais provam que os jovens brasileiros egressos da escola pública mal sabem o básico em Matemática e sofrem com a Língua Portuguesa, revelando-se, em leitura, incapazes de entender o teor de um texto constituído de uma frase com quatro palavras. (Exageros à parte, para se chegar à tal conclusão dispensa-se os resultados das provas internacionais: o convívio com os que têm em mãos o diploma escolar conquistado a duras penas nos últimos quarenta anos revela tão triste realidade, uma obviedade). Em outras palavras, o Brasil desperdiça bilhões de Reais com um serviço cujos resultados são, para dizer o mínimo, e sendo-se exageradamente urbano, constrangedores. E o que dizer do serviço público de saúde?! Quantos bilhões de Reais escapam pelo ladrão, literalmente?! Os brasileiros que fazem uso de tal serviço comem o pão-que-o-diabo-amassou; em não raros casos, conseguem agendar uma consulta médica para um ano após a morte, e, ainda assim, já quase inteiramente devorados pelos vermes, sorriem, felizes, por que obtiveram o tão desejado, e sonhado, serviço, que, sendo público, é gratuíto - se é de graça, diz a lenda, há quem aceite, alegremente, até injeção na testa. Deixando de lado o humor macabro, o que pensar da segurança pública? No Brasil mata-se a três por dois. Bandidos agem impunemente. Roubos, assaltos, estupros, assassinatos, ocorrem à luz do dia, e em números alarmantes, e os agentes públicos de segurança não dão conta do recado.
É o Brasil, em síntese, um país inculto, doente e violento.
Todo e qualquer brasileiro que seja um bípede implume mamífero aparentado aos chimpanzés e orangotangos, mas cujo intelecto não se mostre equivalente ao dos primatas mais simiescos, já chegou, pensando por si mesmo, às mesmas conclusões que o autor destas singelas palavras aqui expôs usando de um estilo todo seu, que, presume, envaidecido, é único.
É triste, desconsolador, a realidade nacional. O Estado (ou devo dizer governo?) está na origem dos males nacionais. E quem é que ignora que o Estado (governo) brasileiro atende a interesses de multibilionários capitalistas internacionais?!